Aquele que guarda a lei faz muitas oferendas; 2aquele que cumpre os preceitos oferece um sacrifício salutar. 4Aquele que mostra agradecimento, oferece flor de farinha, e o que pratica a beneficência oferece um sacrifício de louvor. 5O que agrada ao Senhor é afastar-se do mal, e o que o aplaca é deixar a injustiça. 6Não te apresentes na presença de Deus de mãos vazias, 7porque tudo isso se faz em virtude do preceito. 8O sacrifício do justo enriquece o altar, o seu perfume sobe ao Altíssimo. 9A oblação do justo é aceitável, e sua memória não cairá no esquecimento. 10Honra ao Senhor com coração generoso e não regateies as primícias que apresentares. 11Faze todas as tuas oferendas com semblante sereno, e com alegria consagra o teu dízimo. 12Dá a Deus segundo a doação que ele te fez, e com generosidade, conforme as tuas posses; 13porque ele é um Deus retribuidor, e te recompensará sete vezes mais. 14Não tentes corrompê-lo com presentes: ele não os aceita; 15nem confies em sacrifício injusto, porque o Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas.
“Reuni à minha frente os meus eleitos, * que selaram a Aliança em sacrifícios!” 6Testemunha o próprio céu seu julgamento, * porque Deus mesmo é juiz e vai julgar. 7“Escuta, ó meu povo, eu vou falar; † ouve, Israel, eu testemunho contra ti: * Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus! 8Eu não venho censurar teus sacrifícios, * pois sempre estão perante mim teus holocaustos; 14Imola a Deus um sacrifício de louvor * e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. 23Quem me oferece um sacrifício de louvor, * este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, * eu mostrarei a salvação que vem de Deus” .
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores!
Naquele tempo, 28Começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos aconselha a oferecermos a nossa vida a Deus, entregando-a num gesto de amor e de serviço a ele. Como dizia o profeta: “Imola a Deus um sacrifício de louvor e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo” (Sl 49, 14). E todo aquele que se oferecer deste modo a Deus, seria por ele recompensado largamente. Pois, Deus não se deixa vencer em generosidade!
Este gesto de generosidade e de piedade, no qual o homem justo e temente a Deus se oferecia a si mesmo ao Senhor e Criador, em gratidão por tudo o que recebeu dele, seria o ato de religião e de piedade mais apreciados por Deus. O próprio Deus foi quem declarou isto, de uma forma solene. Depois de ter-se apresentado na sua condição divina, Deus mesmo disse aos filhos de Israel qual seria a oferta e o sacrifício que mais lhe agradaria, dizendo: “Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus! Imola a Deus um sacrifício de louvor e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. Quem me oferece um sacrifício de louvor, este sim é que me honra de verdade. A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus” (Sl 49, 7; 14; 23).
No Livro do Eclesiástico o Espírito Santo inspirou palavras sábias a Salomão para que ele nos revelasse o quanto Deus se agrada e se sente bem servido pelos seus servos, que se oferecem a si mesmo a Deus, com toda generosidade e prontidão, para servi-lo e praticar os seus mandamentos. Por isso, ele dizia: “Aquele que guarda a lei faz muitas oferendas; aquele que cumpre os preceitos oferece um sacrifício salutar. Aquele que mostra agradecimento e pratica a beneficência oferece um sacrifício de louvor. O que agrada ao Senhor é afastar-se do mal, e o que o aplaca é deixar a injustiça. Não te apresentes na presença de Deus de mãos vazias, porque tudo isso se faz em virtude do preceito. O sacrifício do justo enriquece o altar, o seu perfume sobe ao Altíssimo” (Eclo 35, 1-2; 4-8). E logo a seguir, ele disse que Deus recebia as oblações de seus servos com muito agrado, retribuindo-os largamente, dizendo: “A oblação do justo é aceitável, e sua memória não cairá no esquecimento. Honra ao Senhor com coração generoso Dá a Deus segundo a doação que ele te fez, e com generosidade, conforme as tuas posses; porque ele é um Deus retribuidor, e te recompensará sete vezes mais” (Eclo 35, 9-10; 12-13).
São Pedro, no Evangelho que ouvimos, embora ele estivesse ciente de que Jesus estava muito satisfeito com os seus discípulos, contudo, ele quis que Jesus se pronunciasse claramente a respeito da retribuição que ele estaria preparando para os apóstolos. Pois, eles haviam renunciado a tudo, sacrificando suas vidas, para estar a inteira disposição de Jesus Cristo, o Senhor e Salvador, como seus servos e seus discípulos. Por isso, “começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna” (Mc 10, 28-30). Portanto, Jesus deu todas as garantias aos apóstolos que eles haveriam de ser recompensados largamente, com bens espirituais inestimáveis aqui neste mundo, recebendo uma família bem maior do que aquela que eles deixaram, e sobretudo, no mundo futuro, a vida eterna. Portanto, Jesus Cristo não se deixaria vencer em generosidade!
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