Irmãos, 19já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. 20Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. 21É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo Santo no Senhor. 22E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, * povos todos, festejai-o! 2Pois comprovado é seu amor para conosco, * para sempre ele é fiel!
Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”. Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei.” 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Caríssimos irmãos, vós que não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos, graça e paz! Hoje celebramos o martírio do Apóstolo São Tomé.
A tradição da Igreja, a partir de vários testemunhos, comprova que ele iniciou sua evangelização na região da Judeia e Galileia, junto com os Apóstolos, e a seguir ele se dirigiu aos pagãos. Segundo o martirológio de São Jerônimo (Séc. IV), ele seguiu o seu caminho missionário pela Pérsia e chegou até à Índia, na região do Malabar, onde foi martirizado. Mais tarde seus restos mortais foram trasladados à igreja de Edessa, na Síria, onde ainda hoje ali se encontram e são venerados. Portanto, o Apóstolo que hoje celebramos a sua memória, é conhecido como o missionário da Índia, que levou o Evangelho do Senhor às regiões mais longínquas do Oriente.
São Tomé, mesmo depois de ter acompanhado os passos de Jesus por três anos, ouvindo o seu Evangelho e vendo inúmeros milagres, demonstrou uma dificuldade enorme em crer na divindade de Jesus. Ele somente alcançou a fé na divindade de Jesus quando teve a graça de ver Jesus Ressuscitado, como disse São João: “Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”. Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei.” Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel” (Jo 20, 24-27). Diante disto, Tomé deu um formidável testemunho de fé na divindade de Jesus, no momento em que viu o Jesus Ressuscitado, dizendo: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20, 28); e Jesus acrescentou, louvando a nossa fé, dizendo: “Bem-aventurados os que creram sem terem visto” (Jo 20, 29).
São Paulo, em breves palavras, nos ensinou sobre o Mistério da Igreja Católica. Esta Igreja, segundo Paulo, foi fundada pelos Apóstolos, tendo a Cristo como pedra principal, e todos nós, que nos tornamos discípulos do Senhor, fomos integrados neste edifício, formando todos juntos uma só Igreja. Como disse Paulo: “Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo Santo no Senhor. E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito” (Ef 2, 20-22).
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