Isto diz o Senhor: 10“Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, 11assim a palavra que sair de minha boca; não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la”.
Comigo engrandecei ao Senhor Deus, * exaltemos todos juntos o seu nome! 5Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, * e de todos os temores me livrou. 6Contemplai a sua face e alegrai-vos, * e vosso rosto não se cubra de vergonha! 7Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, * e o Senhor o libertou de toda angústia. 16O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, * e seu ouvido está atento ao seu chamado; 17mas ele volta a sua face contra os maus, * para da terra apagar sua lembrança. 18Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta * e de todas as angústias os liberta. 19Do coração atribulado ele está perto * e conforta os de espírito abatido.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
Caríssimos irmãos em Cristo! A Liturgia da Palavra, através das três leituras que acabamos de ouvir, quer demonstrar-nos que a oração é, antes de tudo, um diálogo e um intercâmbio entre Deus e o homem. Pois Deus está sempre pronto a ouvir a oração dos justos e dos humildes, e não atende às preces dos soberbos e dos iníquos, como disse o Profeta: “Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado; mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido” (Sl 33, 7; 16-19).
No Evangelho, Jesus ensinou aos seus discípulos a respeito das palavras mais adequadas na oração, que são de enorme agrado e aceitação da parte de Deus. Todo fiel cristão que fizer uso das palavras da oração do “Pai Nosso”, que Jesus nos ensinou, realiza – segundo o nosso Senhor Jesus Cristo – a oração perfeita. Deus não deixará de ouvir esta oração, toda vez que a fizermos com fé, considerando o sentido de cada palavra que for pronunciada. O discípulo que fizer uso destas palavras alcançará, sem dúvida, as boas graças divinas e será, certamente, por ele atendido. Por isso, Jesus disse: “Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. Vós deveis rezar assim: Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal” (Mt 6, 7-13).
Na oração do “Pai Nosso” nós não expressamos a Deus a nossa vontade e os nossos caprichos, mas nos colocamos à sua disposição para fazer a sua vontade e realizar os seus desígnios. Por isso, ao fazermos esta oração dizemos a Deus para que ele realize em nós os seus desígnios, como disse o profeta Isaías: “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair de minha boca; não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la” (Is 55, 10-11).
Todo fiel cristão pode dirigir a Deus a sua oração, trazendo em seu lábios as seguintes palavras: “Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta” (Sl 33, 4-6; 16-18).
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