Caríssimo, 8lembra-te de Jesus Cristo, da descendência de Davi, ressuscitado dentre os mortos, segundo o meu evangelho. 9Por ele eu estou sofrendo até às algemas, como se eu fosse um malfeitor; mas a palavra de Deus não está algemada. 10Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos, para que eles também alcancem a salvação, que está em Cristo Jesus, com a glória eterna. 11Merece fé esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. 12Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos. Se nós o negamos, também ele nos negará. 13Se lhe somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. 14Lembra-lhes tais coisas e conjura-os por Deus a evitarem discussões vãs, que de nada servem a não ser para a perdição dos ouvintes. 15Empenha-te em apresentar-te diante de Deus como homem digno de aprovação, como operário que não tem de que se envergonhar, mas expõe corretamente a palavra da verdade.
Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, * e fazei-me conhecer a vossa estrada! 5Vossa verdade me oriente e me conduza, * porque sois o Deus da minha salvação 8O Senhor é piedade e retidão, * e reconduz ao bom caminho os pecadores. 9Ele dirige os humildes na justiça, *e aos pobres ele ensina o seu caminho. 10Verdade e amor são os caminhos do Senhor * para quem guarda sua Aliança e seus preceitos. 14O Senhor se torna íntimo aos que o temem * e lhes dá a conhecer sua Aliança.
Naquele tempo, 28um mestre da Lei, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”. 32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”. 34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.
Caríssimos irmãos e irmãs! Na Liturgia da Palavra do dia de hoje nós somos instruídos pelo Senhor nosso Deus no caminho da vida e da salvação! Como dizia o Profeta: “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação” (Sl 24, 4-5).
Jesus Cristo, no Evangelho que ouvimos, confirmou o antigo Decálogo da Lei divina, como norma de vida fundamental para todos os homens que quiserem servir ao Senhor de todo coração. Em relação a este assunto, Jesus não deu aos homens outra norma de conduta que mais agradasse a Deus do que a dupla Lei do Amor, que se aplica nos Dez Mandamentos da Lei de Deus! E que os homens não fariam nada de melhor para entrar no Reino dos céus, do que praticar estes dois Mandamentos que resumiam os Dez Mandamentos da Lei de Deus.
Por isso, quando o mestre da Lei aproximou-se de Jesus e lhe perguntou sobre os mandamentos da Lei de Deus, Jesus lhe respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes” (Mc 12, 29-31).
E, depois de ter dito isto, o mestre da Lei, se mostrando feliz com a resposta de Jesus, acabou confirmou tudo aquilo que Jesus dissera. Em resposta, Jesus elogiou o mestre da Lei que tinha as mesmas convicções de Jesus em relação à Lei de Deus, e lhe disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus” (Mc 12. 34). Pois, como declarou o Profeta, em seus hinos de louvor, ele dizia: “Verdade e amor são os caminhos do Senhor para quem guarda sua Aliança e seus preceitos. O Senhor se torna íntimo aos que o temem e lhes dá a conhecer sua Aliança” (Sl 24, 10; 14).
São Paulo, em sua carta a Timóteo, disse que a principal norma de conduta que ele dava aos cristão, em conformidade com o seu Evangelho, consistia em, simplesmente, imitar a Jesus Cristo! Assim como ele fez pra si mesmo, Paulo orientava a todos os seus fiéis a seguirem esta mesma norma de conduta, sobretudo em meio às tribulações e sofrimentos: Imitar Jesus Cristo! Pois, todos aqueles que imitassem a Cristo em tudo, permaneceriam firmes na fé e no caminho de salvação, conforme as suas palavras: “Lembra-te de Jesus Cristo, da descendência de Davi, ressuscitado dentre os mortos, segundo o meu evangelho. Por ele eu estou sofrendo até às algemas, como se eu fosse um malfeitor; mas a palavra de Deus não está algemada. Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos, para que eles também alcancem a salvação, que está em Cristo Jesus, com a glória eterna” (2Tm 2, 8-10).
E para completar estas suas determinações, que estavam na base de seu Evangelho, Paulo declarou: “Merece fé esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos. Se nós o negamos, também ele nos negará. Se lhe somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo” (2Tm 2, 11-13). E, finalmente, estas palavras de Paulo foram confirmadas pelo Profeta, que disse: “O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho” (Sl 24, 8-9).
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