Para terminar, irmãos, confortai-vos no Senhor, e no domínio de sua força, 11revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. 12Pois não é a homens que enfrentamos, mas as autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus. 13Revesti, portanto, a armadura de Deus, a fim de que no dia mau possais resistir e permanecer firmes em tudo. 14De pé, portanto! Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça da justiça 15e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o Evangelho da paz. 16Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas ardentes do Maligno. 17Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do espírito, isto é, a Palavra de Deus. 18Com preces e súplicas de vária ordem, orai em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiai com toda a perseverança, intercedendo por todos os santos. 19Orai também por mim, para que a palavra seja colocada em minha boca para anunciar corajosamente o mistério do Evangelho, 20do qual sou embaixador acorrentado. Possa eu, como é minha obrigação, proclamá-lo com toda a ousadia.
Bendito seja o Senhor, meu rochedo, † que adestrou minhas mãos para a luta, * e os meus dedos treinou para a guerra! 2Ele é meu amor, meu refúgio, * libertador, fortaleza e abrigo. Pois ele é meu escudo: é nele que espero, * ele submete as nações a meus pés. 9Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, * nas dez cordas da harpa louvar-vos, 10a vós que dais a vitória aos reis * e salvais vosso servo Davi.
Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’ “.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos adverte dizendo que todos aqueles que anunciam profeticamente o Evangelho do Senhor, e praticam a sua justiça, são fatalmente perseguidos e maltratados pelos malvados, pelos poderosos e pelo diabo, que é o príncipe deste mundo. Assim como aconteceu com Jesus Cristo e com os profetas, também deveria, necessariamente, acontecer com os seus discípulos e com os fiéis cristãos.
No Evangelho que acabamos de ouvir, Jesus Cristo reagiu corajosamente diante das ameaças e das afrontas que os poderosos lhe faziam. Ele não temia ser atacado e nem se intimidava diante das ameaças e agressões dos seus inimigos, pois ele sabia que este seria o seu destino, se ele continuasse fiel à sua pregação evangélica e na sua conduta irrepreensível. Por isso, ele respondeu aos emissários de Herodes, dizendo-lhes: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém” (Lc 13, 32-33).
E aos mesmo tempo, Jesus aproveitou-se daquele momento para mandar um recado às autoridades de Jerusalém, dizendo-lhes que ele já estava preparado para enfrentá-los, e estava pronto para suportar o sacrifício de entregar a sua vida pela salvação dos pecadores. E, além disto, Deus já havia decidido pela destruição de Jerusalém, como castigo contra todos os crimes cometidos pelas autoridades daquela cidade, dizendo: “Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor'” (Lc 13, 34-35).
Diante disto, Jesus elevou o seu coração a Deus em oração, depositando nele a sua confiança e a sua esperanças, diante dos perigos e sofrimentos que se aproximavam, dizendo: “Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que adestrou minhas mãos para a luta, e os meus dedos treinou para a guerra! Ele é meu amor, meu refúgio, libertador, fortaleza e abrigo. Pois ele é meu escudo: é nele que espero, ele submete as nações a meus pés. A vós que dais a vitória aos reis e salvais vosso servo Davi” (Sl 143, 1-2; 10).
São Paulo, por sua vez, exortou os cristãos de Éfeso a estarem sempre bem vigilantes e atentos diante do grande adversário dos discípulos de Cristo, que seria o diabo, o príncipe deste mundo. Pois, este espírito maligno estaria sempre pronto a fazer uso de todas as suas forças e artimanhas para afastá-los de Cristo e, assim, fazê-los perder a salvação. Por isso, ele disse: “Irmãos, revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. Pois não é a homens que enfrentamos, mas as autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus. Revesti, portanto, a armadura de Deus, a fim de que no dia mau possais resistir e permanecer firmes em tudo. De pé, portanto! Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça da justiça e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o Evangelho da paz. Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas ardentes do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do espírito, isto é, a Palavra de Deus” (Ef 6, 11-17). .
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