Assim diz o Senhor: 7“Quanto a ti, filho do homem, eu te estabeleci como vigia para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os deves advertir em meu nome. 8Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte. 9Mas, se advertires o ímpio a respeito de sua conduta, para que se arrependa, e ele não se arrepender,
o ímpio morrerá por própria culpa, porém, tu salvarás tua vida.
Vinde, exultemos de alegria no Senhor, * aclamemos o Rochedo que nos salva! 2Ao seu encontro caminhemos com louvores, * e com cantos de alegria o celebremos! 6Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, * e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! 7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, † e nós somos o seu povo e seu rebanho, * as ovelhas que conduz com sua mão. 8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: * “Não fecheis os corações como em Meriba, 9como em Massa, no deserto, aquele dia, † em que outrora vossos pais me provocaram, * apesar de terem visto as minhas obras”.
Irmãos: 8Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. 9De fato, os mandamentos: “Não cometerás adultério”, “Não matarás”, “Não roubarás”, “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, se resumem neste: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. 10O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra deste domingo faz um forte e vigoroso convite de Deus, a todos os membros da sua Igreja, afim de que todos perseverem nesta caminhada comunitária de salvação, rumo ao Reino dos Céus! Deus quer que todos os seus filhos, que fazem parte desta sua Igreja, não se extraviem neste mundo, mas alcancem a salvação! Todos estejam imbuídos daquele espirito de fé e piedade, que o profeta Davi expressou muito bem, dizendo: “Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão” (Sl 94, 1-2;5-7). Todos os irmãos que caminham justos, nas estradas da Igreja neste mundo, têm um compromisso comum: guardar a paz e a caridade fraterna. Na Igreja Peregrina de Cristo existe uma só lei, um só norma de conduta, conforme as palavras de Paulo, que disse: “Irmãos: Não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. De fato, os mandamentos: “Não cometerás adultério”; “Não matarás”; “Não roubarás”; “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, se resumem neste: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei (Rm 13, 8-10). Paulo garantiu que todo aquele que praticassem o amor fraterno, como cumprimento perfeito da Lei, estaria seguramente no caminho de salvação! Por sua vez, os sacerdotes e bispos, os ministros de Deus da Santa Igreja de Cristo, têm a obrigação de corrigir os irmãos transviados e os ímpios, assim como disse o profeta Ezequiel: “Quanto a ti, filho do homem, eu te estabeleci como vigia para a casa de Israel. Logo que ouvires alguma palavra de minha boca, tu os deves advertir em meu nome. Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte. Mas, se advertires o ímpio a respeito de sua conduta, para que se arrependa, e ele não se arrepender, o ímpio morrerá por própria culpa, porém, tu salvarás tua vida” (Ez 33, 7-9). E, finalmente, ao irmão que, ao longo da caminhada, se sentir gravemente ofendidos e prejudicados por outro irmão, deverá praticar a caridade da correção fraterna, seguindo as orientações de Jesus, que disse: “Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público” (Mt 18, 15-17).
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