É este o preceito salvífico e a grande promessa de nosso Senhor Jesus Cristo: Quem perseverar até o fim, será salvo (MT 10, 22).
É preciso ter paciência e perseverar, irmãos caríssimos, para que, tendo sido introduzidos na esperança da salvação, permaneçamos firmes até o fim, suportando tudo com paciência! O fato de sermos cristãos, aqui neste mundo, é necessário que tenhamos a virtude da paciência para alcançar os frutos da fé e da esperança.
Nós renunciamos às glórias deste mundo, em troca de glórias melhores que nos foram prometidas no Reino de Deus. Ou seja, nós não buscamos as glorias presentes, mas as futuras, assim como ensina o Apóstolo Paulo: Já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que já se vê; como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque estamos aguardando mediante a perseverança (Rm 8, 24-25). A esperança e a paciência são necessárias para levar a bom termo o que começamos a buscar; e para conseguirmos aquilo que, tendo-nos sido apresentado por Deus, esperamos e acreditamos pacientemente.
São Paulo recomenda a todos os discípulos a não deixarem de fazer o bem por falta de paciência; que ninguém, vencido ou desanimado pelas tentações, desista, no meio do caminho, do mérito e da glória; e venha a perder as boas obras já feitas, por não ter levado até o fim o que começou.
E, sobretudo, o mesmo Apóstolo ensina os justos, os que praticam o bem e os que acumulam para si tesouros no céu, na esperança da felicidade eterna, a serem também pacientes, dizendo: Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, principalmente aos irmãos na fé. Nâo desanimemos de fazer o bem, pois no tempo devido haveremos de colher em abundãncia (Gl 6, 9-10).
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