Irmãos, 21vós que temeis a Cristo, sede solícitos uns para com os outros. 22As mulheres sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor. 23Pois o marido é a cabeça da mulher, do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja, ele, o Salvador do seu Corpo. 24Mas como a Igreja é solícita por Cristo, sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos. 25Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. 26Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à Palavra. 27Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha nem ruga, nem defeito algum, mas santa e irrepreensível. 28Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29Ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja; 30e nós somos membros do seu corpo! 31Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. 32Este mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja. 33Em todo caso, cada um, no que lhe toca, deve amar a sua mulher como a si mesmo; e a mulher deve respeitar o seu marido.
Feliz és tu se temes o Senhor* e trilhas seus caminhos! 2Do trabalho de tuas mãos hás de viver,* serás feliz, tudo irá bem! 3A tua esposa é uma videira bem fecunda* no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira* ao redor de tua mesa. 4Será assim abençoado todo homem* que teme o Senhor. 5O Senhor te abençoe de Sião,* cada dia de tua vida.
Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos diz que o Reino de Deus foi implantado aqui neste mundo por Jesus Cristo e, posteriormente ele se tornou na Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja de Deus!
Jesus Cristo, com sua presença visível, sendo o portador de uma natureza humana e divina, era o nosso Senhor e Salvador. Ele, mediante as suas palavras e as suas obras, foi implantando sutilmente o Reino de Deus neste mundo, como se lança a semente na terra. O próprio Jesus gostava de usar a parábola da semente para designar os mistérios do Reino de Deus neste mundo, por isso, ele dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos” (Lc 13, 18-19). Desta forma, no início, tudo se resumia a uma semente. Porém, uma vez lançada na terra ela desabrochou e floresceu numa frondosa planta. Assim também aconteceu com o Reino de Deus. No início, o Reino de Deus se resumia, única e simplesmente, na pessoa de Cristo e seu Evangelho. Depois que Jesus foi juntando em torno de si os seus discípulos, aquele Reino de Deus floresceu numa frondosa Igreja, resplandecendo em seus mais sublimes atributos de ser santa, católica e apostólica.
Depois que Jesus criou para si a sua amada Igreja, a partir do Reino de Deus, ele estabeleceu com ela uma aliança e uma relação muito íntima, semelhante àquela aliança que se estabelece entre o homem e a mulher, pelo Sacramento do Matrimônio. Ele, o Senhor e Salvador, e a sua amada Igreja se uniram num matrimônio perpétuo e indissolúvel, semelhante àquela união entre os esposos cristãos. São Paulo desenvolvendo esta doutrina sobre a unidade entre Cristo e a Igreja dizia: “Pois o marido é a cabeça da mulher, do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja, ele, o Salvador do seu Corpo. Mas como a Igreja é solícita por Cristo, sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à Palavra. Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha nem ruga, nem defeito algum, mas santa e irrepreensível. Este mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja” (Ef 5, 23-27; 32).
Portanto, caros irmãos, assim como a união matrimonial tem as bênçãos de Deus para o casal, também Jesus Cristo derrama sobre sua Igreja todas as graças e bênçãos divinas, para que ambos sejam felizes e formem uma família numerosa, que se estenda no mundo inteiro. Como disse o profeta: “Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem! A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa. Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor” (Sl 127, 1-4).
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