Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as joias. 1Seu marido confia nela plenamente, e não terá falta de recursos. 12Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. 13Procura lã e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. 19Estende a mão para a roca, e seus dedos seguram o fuso. 20Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. 30O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor. 31Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras!
Feliz és tu, se temes o Senhor * e trilhas seus caminhos! 2Do trabalho de tuas mãos hás de viver, * serás feliz, tudo irá bem! 3A tua esposa é uma videira bem fecunda * no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira * ao redor de tua mesa. 4Será assim abençoado todo homem * que teme o Senhor. 5O Senhor te abençoe de Sião, * cada dia de tua vida.
Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. 4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então, devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes!'”.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo! A Liturgia da Palavra diz que todo aquele que estiver vigilante esperando a vinda do Senhor, não pode ficar ocioso, levando a vida na vadiagem e na indolência. Existem muitas atividades honestas que os discípulos de Cristo devem se ocupar, para demonstrar a Deus que eles sejam, de fato, merecedores da sua salvação e das alegrias do Reino dos Céus.
Uma destas ocupações é o trabalho honesto. O Espírito Santo, no livro dos Provérbios, fez um grande elogio à mulher que trabalha com diligência nas ocupações domésticas, tornando-se, assim, a alegria da família. Dedicando-se ao trabalho, no temor do Senhor, ela atrai sobre si as bênçãos divinas, como diz o livro dos Provérbios: “Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. Procura lã e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. Pois, a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor” (Pr 31, 12-13; 20; 30).
Assim procedendo, ela demonstra ter amor pela família, temor a Deus e compaixão pelos pobres. No Salmo 127, o Senhor elogiou o homem diligente e trabalhador, dizendo: “Feliz és tu, se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem! Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida” (Sl 127,1-5).
Por isso, os discípulos do Senhor que estiverem esperando o Reino de Deus, não podem viver nas trevas, como aqueles que estão dormindo na preguiça, no lazer e nos prazeres do mundo; mas devem estar vigilantes e sóbrios na luz do Senhor, ocupados num trabalho honesto. Como disse São Paulo aos cristãos tessalonicenses: “Vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios” (1Ts 5, 4-6).
Por fim, Jesus, através de uma parábola, nos exortou a ocupar-nos com toda diligência, num trabalho honesto, se quisermos ser acolhidos por ele nas moradas eternas. Contando a parábola dos talentos, Jesus disse o seguinte: “O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria'” (Mt 25, 20-23)! E àquele que recebeu apenas um talento, o devolveu, sem ter feito nenhum esforço em faze-lo render mais. Então, diante disto, Jesus lhe disse: “‘Servo mau e preguiçoso! Devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes'” (Mt 25, 26-30)!
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