Irmãos, 21vós, que outrora éreis estrangeiros e inimigos pelas manifestas más obras, 22eis que agora Cristo vos reconciliou pela morte que sofreu no seu corpo mortal, para vos apresentar como santos, imaculados, irrepreensíveis diante de si. 23Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.
Quem me protege e me ampara é meu Deus. 3Por vosso nome, salvai-me, Senhor; * e dai-me a vossa justiça! 4Ó meu Deus, atendei minha prece * e escutai as palavras que eu digo! 6Quem me protege e me ampara é meu Deus; * é o Senhor quem sustenta minha vida! 8Quero ofertar-vos o meu sacrifício * de coração e com muita alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, * quero cantar vosso nome que é bom!
Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” 3Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? 4Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”.
Caríssimos irmãos e irmãs! Jesus Cristo, como bom judeu, tinha em grande estima os mandamentos da Lei de Deus. Assim como ele era um fiel observante da Lei, também ensinou os seus discípulos a observá-la. Mas, ele não era um cumpridor da Lei ao modo dos fariseus, que a interpretavam de forma insensata, rigorista e distorcida. Jesus dizia que a Lei do Decálogo estava sujeita aos princípios do bom-senso, da caridade e da justiça. Por isso, Jesus dizia que ninguém cometeria pecado algum, se, eventualmente, tivesse que infringe qualquer mandamento divino para realizar uma obra necessária, caridosa ou justa. E, em relação ao preceito do Sábado – o terceiro mandamento da Lei de Deus -, Jesus se declarou acima deste preceito, pois ele, enquanto Filho do Homem, era o Senhor do Sábado (Cfr. Lc 6, 5). Pois ele era constituído de poderes divinos capazes de dar a correta interpretação da Lei, bem como de praticá-la de forma justa, sensata e perfeita. Bastava, de agora em diante, seguir o seu exemplo! Neste caso, poderíamos dizer que Jesus estaria antecipando, naquele momento, uma mudança na Lei do Sábado, transferindo o dia do Sábado – o sétimo dia da semana – para o Domingo – o primeiro dia da semana -, por ser este o dia da sua Ressurreição. E, sobretudo nós cristãos deveríamos entender que o que de fato importa, em último caso, não seria o cumprimento rigoroso da Lei, mas seguir o exemplo de Cristo e aquelas orientações de São Paulo, na Carta aos Colossenses, onde ele dizia: “Eis que agora Cristo vos reconciliou pela morte que sofreu no seu corpo mortal, para vos apresentar como santos, imaculados, irrepreensíveis diante de si. Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho, que ouvistes, que foi anunciado a toda criatura debaixo do céu e do qual eu, Paulo, me tornei ministro” (Cl 1, 22-23). E, vivendo desta forma, todo cristão, discípulo do Senhor, viverá na observância da Lei de Deus e no caminho de Salvação, conforme dizia o salmista: “Quem me protege e me ampara é meu Deus. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça” (Sl 52, 2-3)!
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