Consolai o meu povo, consolai-o! – diz o vosso Deus. 2Falai ao coração de Jerusalém e dizei em alta voz que sua servidão acabou e a expiação de suas culpas foi cumprida; ela recebeu das mãos do Senhor o dobro por todos os seus pecados. 3Grita uma voz: “Preparai no deserto o caminho do Senhor, aplainai na solidão a estrada de nosso Deus. 4Nivelem-se todos os vales, rebaixem-se todos os montes e colinas; endireite-se o que é torto e alisem-se as asperezas: 5a glória do Senhor então se manifestará, e todos os homens verão juntamente o que a boca do Senhor falou”.
1Cantai ao Senhor Deus um canto novo,* cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! 2Cantai e bendizei seu santo nome!* Dia após dia anunciai sua salvação.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje quer nos mostrar o quanto Deus é solícito para conosco, e o quanto ele tem compaixão de nós por estarmos vivendo neste mundo tão cheio de perigos, sofrimentos e pecados…
Deus, enviando o seu Filho ao mundo, para resgatar a humanidade deste “vale de lágrimas”, livrando-a das trevas e da escravidão do pecado, para reconduzi-la aos prados eternos do Reino dos céus. Pois o Senhor vem trazendo uma mensagem de consolo e de salvação! Ele é aquele Pastor Divino que veio nos visitar, para buscar e resgatar aquelas ovelhas que estiverem extraviadas neste mundo. Por isso, em nome do Senhor, o profeta Isaías proclamava: “Consolai o meu povo, consolai-o! – diz o vosso Deus. Grita uma voz: “Preparai no deserto o caminho do Senhor, aplainai na solidão a estrada de nosso Deus. Nivelem-se todos os vales, rebaixem-se todos os montes e colinas; endireite-se o que é torto e alisem-se as asperezas: a glória do Senhor então se manifestará” (Is 40, 1-5).
Jesus Cristo, como de costume, para que o seu discurso fosse facilmente compreendido, ele usava o recurso de linguagem das parábolas. Desta forma, ele conseguia demonstrar de uma forma muito singela e simples a sua solicitude e misericórdia para com todos, sobretudo para com os pecadores que se mostrassem dispostos a se converterem e a retornarem aos braços do Senhor, dizendo: “Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos” (Mt 18, 12-14).
E assim, todos juntos, caros irmãos, poderemos cantar as grandes obras do Senhor, o Bom Pastor, entre gritos de louvor e alegria, aclamando o Senhor, dizendo: “Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação. Manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios! Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade” (Sl 95, 2-13).
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