Naqueles dias, 4a Palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: 5“Vai dizer ao meu servo Davi: ‘Assim fala o Senhor: 12Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realeza. 13Será ele que construirá uma casa para o meu nome, e eu firmarei para sempre o seu trono real. 14Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. 16Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre'”.
Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, * de geração em geração eu cantarei vossa verdade! 3Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” * E a vossa lealdade é tão firme como os céus. 4“Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, * e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. 5Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, * de geração em geração garantirei o teu reinado!” 27Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, *
sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’ 29Guardarei eternamente para ele a minha graça * e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. 37Eis que a sua descendência durará eternamente.
Irmãos, 13não foi por causa da Lei, mas por causa da justiça que vem da fé, que Deus prometeu o mundo como herança a Abraão ou à sua descendência. 16É em virtude da fé que alguém se torna herdeiro. Logo, a condição de herdeiro é uma graça, um dom gratuito, e a promessa de Deus continua valendo para toda a descendência de Abraão, tanto para a descendência que se apega à Lei, quanto para a que se apoia somente na fé de Abraão, que é o pai de todos nós. 17Pois está escrito: “Eu fiz de ti pai de muitos povos”. Ele é pai diante de Deus, porque creu em Deus que vivifica os mortos e faz existir o que antes não existia. 18Contra toda a humana esperança, ele firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: “Assim será a tua posteridade”. 22Esta sua atitude de fé lhe foi creditada como justiça.
Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Caríssimos irmãos e irmãs, devotos de São José! Celebramos hoje a festa solene do pai adotivo de Jesus, São José, esposo da Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal!
A Sagrada Escritura nos atesta que São José foi reconhecido por Deus como pai de Jesus, não por tê-lo gerado a partir de uma relação carnal com a Virgem Maria, mas pelo fato de ter sido o esposo da Virgem Maria. Foi o Sacramento do Matrimônio de José e de Maria que o tornou legítimo e verdadeiramente pai de Jesus. Foi pela fé e pela obediência que José acreditou na vontade divina de se tornar o pai adotivo de Jesus, quando o Anjo do Senhor lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado” (Mt 1, 20-21).
Por isso, sem que José tenha participado na geração de Cristo, por graça do Espírito Santo e por disposição da Providência divina ele recebeu a missão de ser pai deste menino prometido por Deus. Jesus devia ser aquele descendente prometido a Abraão e a Davi. Assim como Abraão acolheu na fé e na esperança aquele descendente que lhe foi prometido, José também o acolheu como seu descendente, na fé e no amor a Deus. Em José se cumpriram as melhores promessas que Deus fizera ao Povo de Israel.
São Paulo, explicando este mistério da Encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo, deixou claro que a paternidade de Abraão em relação a Jesus Cristo, era, da mesma forma daquela paternidade de José. Ambos tornaram-se pais de Jesus Cristo, não pela geração carnal, mas pela fé e pela esperança! Assim, em José se cumpriram as promessas dadas a Abraão e a Davi ao aceitar a missão de ser o pai adotivo de Jesus Cristo, como disse São Paulo: “Pois, em virtude da fé que alguém se torna herdeiro. Logo, a condição de herdeiro é uma graça, um dom gratuito, e a promessa de Deus continua valendo para toda a descendência de Abraão. Pois está escrito: “Eu fiz de ti pai de muitos povos”. Ele é pai diante de Deus, porque creu em Deus que vivifica os mortos e faz existir o que antes não existia. Contra toda a humana esperança, ele firmou-se na esperança e na fé” (Rm 4, 16-18).
Da mesma forma como Deus prometeu uma descendência a Abraão, também foi prometido a Davi um filho que sustentaria o seu trono para sempre. José seria, portanto, este filho de Davi que devia ser o pai deste poderoso herdeiro de Davi, conforme as promessas que foram dadas a Davi, por meio do profeta Natâ, que disse: ‘Assim fala o Senhor: “Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realeza. Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre'” (Sm 7, 12; 14; 16). E o Anjo do Senhor revelou a José que este menino seria, de fato, aquele rei e messias prometido a Davi, dizendo-lhe: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados” (Mt 1, 20-21).
Em São José se cumpriram as promessas dadas a Abrão e a Davi, ao tornar-se o pai adotivo do filho da Bem-aventurada Virgem Maria, o Messias e Salvador, o nosso Senhor Jesus Cristo, conforme as palavras de Davi: “Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!” Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’ Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. Eis que a sua descendência durará eternamente” (Sl 88, 4-5; 27; 29; 37).
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