Feliz o homem que suporta a provação. Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam. 13Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: “É Deus que me está tentando”, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e tampouco ele tenta a ninguém. 14Antes, cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. 15Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. 16Meus queridos irmãos, não vos enganeis. 17Todo o dom precioso e toda a dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança, nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas.
É feliz, ó Senhor, quem formais † e educais nos caminhos da Lei, * 13para dar-lhe um alívio na angústia. 14O Senhor não rejeita o seu povo * e não pode esquecer sua herança: 15voltarão a juízo as sentenças; * quem é reto andará na justiça. 18Quando eu penso: “Estou quase caindo!” * Vosso amor me sustenta, Senhor! 19Quando o meu coração se angustia, * consolais e alegrais minha alma.
Naquele tempo, 14Os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. 16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, vós não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse:
“E vós ainda não compreendeis?”
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos previne contra as más inclinações da concupiscência da carne, que agem dentro de nós, e das más influências dos que estão ao nosso lado e que vivem na iniquidade. Estas coisas tanto servem para nós como provações, que devem ser superadas, e como tentações que devem ser combatidas.
Numa das viagens missionárias, caros irmãos, Jesus pôs-se a ensinar os seus discípulos, advertindo-os contra as más inclinações e às perversidades dissimuladas do fariseus e dos herodianos, dizendo: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes” (Mc 8, 15). Ou seja, os apóstolos deviam tomar cuidado com aquele comportamento dissimulado e hipócrita dos fariseus e com aquele comportamento ambicioso e traiçoeiro dos herodianos. E Jesus, com uma pitadinha de irritação, repreendeu-os, dizendo: “Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? Tendo olhos, vós não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis” (Mc 8, 17-18)?
Nós aprendemos com o apóstolo São Tiago a tirar bom proveito das provações e adversidades pois elas são ótimas oportunidades para crescer na fé e na confiança em Deus, pois, “é feliz o homem que suporta a provação. Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que o amam” (Tg 1, 12).
E, por outro lado, devemos encarar as tentações como uma oportunidade para nos fortalecer no combate contra as nossas más inclinações e contra o maligno, conforme as palavras de Tiago: “Cada qual é tentado por sua própria concupiscência, que o arrasta e seduz. Em seguida, a concupiscência concebe o pecado e o dá à luz, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tg 1, 14-15).
Diante das dificuldade e provações da vida, nós somos exortados pelo Espírito Santo a estender a nossa mão a Deus, e confiar na sua graça e no seu auxílio, pois “é feliz, ó Senhor, quem formais e educais nos caminhos da Lei, para dar-lhe um alívio na angústia. Quando eu penso: “Estou quase caindo!” Vosso amor me sustenta, Senhor! Quando o meu coração se angustia, consolais e alegrais minha alma” (Sl 93, 12-13; 18-19).
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