Não foi aos anjos que Deus submeteu o mundo futuro, do qual estamos falando. 6A este respeito, porém, houve quem afirmasse: “O que é o homem, para dele te lembrares, ou o filho do homem, para com ele te ocupares? 7Tu o fizeste um pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste, 8e todas as coisas puseste debaixo de seus pés”. Se Deus lhe submeteu todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse submisso. Atualmente, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso. 9Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte. 10Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos. 11Pois tanto Jesus, o Santificador, quanto os santificados, são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos, 12dizendo: “Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembleia te louvarei”.
Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! 5Perguntamos: “Senhor, que é o homem, † para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?” 6Pouco abaixo de Deus o fizestes, * coroando-o de glória e esplendor; 7vós lhe destes poder sobre tudo, * vossas obras aos pés lhe pusestes: 8as ovelhas, os bois, os rebanhos, * todo o gado e as feras da mata; 9passarinhos e peixes dos mares, * todo ser que se move nas águas.
Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 2Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus.” 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra de hoje nos garante que aquele homem Jesus Cristo que apareceu na Galileia pregando o seu Evangelho era o Salvador da humanidade. O poderoso Senhor e Salvador estava revestido da fragilidade humana, compartilhava de nossas fraquezas e tinha compaixão de nós!
Pois, caros irmãos, era necessário que “o Santificador, quanto os santificados, fossem descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos, dizendo: “Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembleia te louvarei” (Hb 2, 11-12).
Jesus Cristo tendo sido batizado por João no rio Jordão – ao ter atingido os seus 30 anos de idade, após viver uma vida oculta em Nazaré da Galileia – deu início à sua vida pública de pregador itinerante. Foi uma surpresa enorme para todos os seus concidadãos, em Cafarnaum, ouvirem as suas pregações tão claras, tão simples e tão cheias de sabedoria e de inspiração divina. Elas conferiam às suas palavras uma força de persuasão extraordinária e uma autoridade profética tão convincente que não se podia refutar. Conforme o testemunho do evangelista Marcos, que disse: “Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. “Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei” (Mc 1, 21-22).
E, sobretudo, as suas palavras proféticas vinham acompanhadas de um poder divino extraordinário – feito de sinais miraculosos e sobrenaturais -, atraindo sobre si a fama de um pregador iluminado e autorizado por Deus, em toda a região da Galileia e arredores, como dizia o evangelista Marcos: “Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem” (Mc 1 , 23-27).
Porém, era necessário que o Senhor Jesus, antes de alcançar a glória junto de Deus, precisasse compartilhar conosco da nossa vida humana, passando pelas mesmas vicissitudes que nós passamos, conforme as palavras do Apóstolo: “Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos. Pois tanto Jesus, o Santificador, quanto os santificados, são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos, dizendo: “Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembleia te louvarei” (Hb 2, 10-12); louvando e bendizendo o Senhor, dizendo: “Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo” (Sl 8, 4)!
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