Naqueles dias, 19aqueles que se haviam espalhado por causa da perseguição que se seguiu à morte de Estêvão chegaram à Fenícia, à ilha de Chipre e à cidade de Antioquia, embora não pregassem a Palavra a ninguém que não fosse judeu. 20Contudo, alguns deles, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa-nova do Senhor Jesus. 21E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor. 22A notícia chegou aos ouvidos da Igreja que estava em Jerusalém. Então enviaram Barnabé até Antioquia. 23Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração. 24É que ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor.
O Senhor ama a cidade * que fundou no Monte santo; 2ama as portas de Sião * mais que as casas de Jacó. 3Dizem coisas gloriosas * da Cidade do Senhor. 4“Lembro o Egito e Babilônia * entre os meus veneradores. Na Filistéia ou em Tiro † ou no país da Etiópia, * este ou aquele ali nasceu. 5De Sião, porém, se diz: † “Nasceu nela todo homem; * Deus é sua segurança”. 6Deus anota no seu livro, † onde inscreve os povos todos: * “Foi ali que estes nasceram”. 7E por isso todos juntos * a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: * “Estão em ti as nossas fontes!”
22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”. 25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu essas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
Caríssimos discípulos e discípulas do Cristo Ressuscitado! Jesus, depois de ter se apresentado como o divino e Bom Pastor, na sinagoga de Cafarnaum, chegou a vez de anunciar este mesmo Evangelho aos judeus, no Templo de Jerusalém.
Por isso, “naqueles dias, Jesus subiu a Jerusalém para celebrar a festa da Dedicação do Templo. Jesus passeava pelo templo, no pórtico de Salomão. Os judeus rodeavam-no e disseram: ‘Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente’ ” (Jo 10, 23-24). Estes judeus que ali estavam eram, na maioria, formados por fariseus, mestres da lei e de sacerdotes. Vendo Jesus, eles o abordaram e exigiram que Jesus se declarasse publicamente como Senhor e Messias, o Filho de Deus! Não tinham nenhuma intenção sincera de serem instruídos e convencidos por ele; não havia nenhuma disposição da parte destes judeus, que o questionavam, no sentido de se converterem, aderirem a Cristo e acreditarem nele. Não, nada disto! Eles queriam apenas colher da boca dele palavras que o incriminassem. Pois, a maioria deles o odiava e queria apenas um pretexto para matá-lo. Por isso, Jesus foi logo dizendo: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas” (Jo 10, 25-26).
Uma vez desmascarados nas sua más intenções, Jesus prosseguiu no seu discurso, apresentando a sua verdadeira identidade, dizendo: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. Meu Pai, que me deu essas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 27-30)! Ele deixou bem claro dizendo que, se alguém dentre os seus ouvintes fizesse parte das suas ovelhas, este haveria de escutá-lo, abriria o seu coração às suas palavras, e haveria de acreditar nele, porque: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão” (Jo 10, 27).
Caríssimos irmãos! Se as palavras de Jesus eram tão mal recebidas entre os judeus, já entre os pagãos, de forma surpreendente, elas foram muito bem acolhidas, fazendo com que muitos aderissem a Cristo, acreditando no seu Evangelho. Pois, quando os discípulos, mais tarde, começaram a pregar o Evangelho da salvação entre os pagão, nas cidades gregas de Chipre e de Antioquia, muitos se converteram e abraçaram a fé; conforme o seguinte testemunho dos Apóstolos: “Alguns dos fiéis discípulos, habitantes de Chipre e da cidade de Cirene, chegaram a Antioquia e começaram a pregar também aos gregos, anunciando-lhes a Boa-nova do Senhor Jesus. E a mão do Senhor estava com eles. Muitas pessoas acreditaram no Evangelho e se converteram ao Senhor E, quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito alegre e exortou a todos para que permanecessem fiéis ao Senhor, com firmeza de coração ” (At 11, 20-23).
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