Irmãos: 1Que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. 2A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis. 3Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. 4É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. 5Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido.
Confia no Senhor e faze o bem, * e sobre a terra habitarás em segurança. 4Coloca no Senhor tua alegria, * e ele dará o que pedir teu coração. 5Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; * confia nele, e com certeza ele agirá. 6Fará brilhar tua inocência como a luz, * e o teu direito, como o sol do meio-dia. 27Afasta-te do mal e faze o bem, * e terás tua morada para sempre. 28Porque o Senhor Deus ama a justiça, * e jamais ele abandona os seus amigos. 39A salvação dos piedosos vem de Deus; * ele os protege nos momentos de aflição. 40O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, + defende-os e protege-os contra os ímpios, * e os guarda porque nele confiaram.
Naquele tempo, 33os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. 34Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? 35Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. 36Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 37Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38Vinho novo deve ser colocado em odres novos. 39E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra nos adverte de diversas formas a fazermos tudo para agradar a Deus; pois é somente a ele a quem devemos dar satisfação de nossas palavras e de nossos atos. Pois, no dia em que o Senhor Jesus vier em sua glória, ele nos julgará com toda a justiça, dando a cada uma segundo os seus méritos. Por isso, disse São Paulo: “Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido” (1Cor 4, 5).
Assim sendo, caros irmãos, da mesma forma que o Apóstolo Paulo se considerava e se julgava a si mesmo, ele aconselhava os cristãos de Corinto a se julgarem da mesma forma. Paulo se referia, sobretudo, à sua missão de Apóstolo e pregador da Palavra de Deus. Mas, este juízo que Paulo realizava sobre o seu ministério, ele também o fazia sobre a sua pessoa em particular e sobre a sua conduta de vida. Portanto, com toda sinceridade e sem querer ofender ninguém, ele dizia que não precisava dar satisfação a ninguém sobre o seu comportamento, pois, tudo o que ele fazia era para agradar ao Senhor; e esperava ser julgado por ele, com toda a justiça. Por isso, Paulo disse: “Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido” (1Cor 4, 3-5).
Jesus Cristo, ao ser questionado pelos fariseus e mestres da Lei sobre o seu procedimento em relação aos seus discípulos, ele lhes respondeu – sem ofendê-los – de que a conduta dos discípulos, em relação às práticas de piedade, tinham a sua devida orientação. Pois, relacionar-se com Deus pela oração e pelo jejum seriam atos próprios de quem estivesse na presença do Deus invisível e distante. Porém, enquanto os seus discípulos estivessem face-a-face com Deus, na sua presença, poderiam dialogar com ele, comendo e bebendo. Por isso, Jesus lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”(Lc 5, 34-35).
Assim sendo, todos os discípulos do Senhor deveriam depositar nele a sua confiança e estar sempre prontos a dar-lhe satisfação de sua conduta. Conforme as palavras do profeta, que disse: “Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração. Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Porque o Senhor Deus ama a justiça, e jamais ele abandona os seus amigos. A salvação dos piedosos vem de Deus” (Sl 36, 3-5; 28; 39)
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