Naqueles dias, 11,10Moisés e Aarão realizaram muitos prodígios diante do Faraó; mas o Senhor endureceu o coração do Faraó, e ele não deixou que os filhos de Israel saíssem da sua terra. 12,1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. 4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor! 12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações”.
Que poderei retribuir ao Senhor Deus* por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 13Elevo o cálice da minha salvação,* invocando o nome santo do Senhor. É sentida por demais pelo Senhor* a morte de seus santos, seus amigos. 16Eis que sou o vosso servo, ó Senhor † vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! 17Por isso oferto um sacrifício de louvor,* invocando o nome santo do Senhor. 18Vou cumprir minhas promessas ao Senhor* na presença de seu povo reunido.
Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. 2Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Olha, os teus discípulos estão fazendo, o que não é permitido fazer em dia de sábado!” 3Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele e seus companheiros sentiram fome? 4Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? 5Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no Templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma?6Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. 7Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. 8De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado”.
Caríssimos irmãos e irmãs! Todos os ritos, sacrifícios e celebrações criados por Deus no Antigo testamento eram figura e imagem daqueles ritos, sacramentos e celebrações que seriam, posteriormente, instituídos por Jesus Cristo, no Novo Testamento.
Naqueles dias, “o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: “Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a Passagem do Senhor (Ex 12, 1-2; 7-8)!
No entanto, a Páscoa dos hebreus foi completamente transformada pela Pascoa dos cristãos, por vontade de Deus. O cordeiro sacrificado no dia da Páscoa dos hebreus, foi substituído por nosso Senhor Jesus Cristo, quando ele mesmo foi sacrificado como o “Cordeiro de Deus”, no altar da Cruz. O sangue retirado do cordeiro pascal, e que fora ungido sobre o umbral das casas, para salvar os filhos dos hebreus do anjo exterminador; foi substituído pelo sangue do corpo de Cristo, que foi aspergido sobre os pecadores, para a redenção e salvação de todos os homens.
Todos os ritos da Páscoa da Libertação do povo hebreu – que saiu do Egito e se dirigiu em direção à Terra Prometida -, foram substituídos e transformados por Cristo, na Páscoa da Salvação de toda a humanidade, na esperança de alcançar o Reino dos Céus. Aquele mesmo Deus que instituíra a Páscoa antiga, foi o mesmo Senhor quem aboliu os antigos ritos, instituindo, assim, novos ritos que celebrassem a memória da nova e eterna Páscoa de nosso Salvador, Jesus Cristo.
O próprio Jesus Cristo, caríssimos irmãos, deixou bem claro que ele estava devidamente autorizado por Deus de abolir, transforma ou levar à perfeição tudo aquilo que ele mesmo havia instituído nos tempos antigos. Portanto, quando Jesus entrou em polêmica com os fariseus sobre a sua autoridade, o próprio Jesus declarou firmemente que ele era superior ao Templo, superior a todos os ritos realizados no Templo, e superior ao sábado. Por isso ele disse: “Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o Templo. Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado” (Mt 12, 6-8). Portanto, ele tinha poder e autoridade divina de modificar os ritos pascais da Lei mosaica, instituindo novos ritos, mais perfeitos e mais sublimes.
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