Toda a terra tinha uma só linguagem e servia-se das mesmas palavras. 2E aconteceu que, partindo do oriente, os homens acharam uma planície na terra de Senaar, e ali se estabeleceram. 3E disseram uns aos outros: “Vamos, façamos tijolos e cozamo-los ao fogo”. Usaram tijolos em vez de pedra, e betume em lugar de argamassa. 4E disseram: “Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja o céu. Assim, ficaremos famosos, e não seremos dispersos por toda a face da terra”. 5Então o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo. 6E o Senhor disse: “Eis que eles são um só povo e falam uma só língua. E isto é apenas o começo de seus empreendimentos. Agora, nada os impedirá de fazer o que se propuserem. 7Desçamos e confundamos a sua língua, de modo que não se entendam uns aos outros”. 8E o Senhor os dispersou daquele lugar por toda a superfície da terra, e eles cessaram de construir a cidade. 9Por isso, foi chamada Babel, porque foi lá que o Senhor confundiu a linguagem de todo o mundo, e de lá dispersou os homens por toda a terra.
O Senhor desfaz os planos das nações * e os projetos que os povos se propõem. 11Mas os desígnios do Senhor são para sempre, † e os pensamentos que ele traz no coração, * de geração em geração, vão perdurar. 12Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, * e a nação que escolheu por sua herança! 13Dos altos céus o Senhor olha e observa; * ele se inclina para olhar todos os homens. 14Ele contempla do lugar onde reside * e vê a todos os que habitam sobre a terra. 15Ele formou o coração de cada um * e por todos os seus atos se interessa.
Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la. 36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. 9,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão, não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”.
Caríssimos discípulos e discípulas do Cristo Crucificado! Jesus Cristo, com sua pregação evangélica, começou a divulgar uma nova religião no mundo. E, esta nova religião que Cristo veio inaugurar, não era uma reforma e nem uma seita do judaísmo; bem como, não tinha nenhuma semelhança com qualquer religião pagã. Não era uma religião a ser adotada por nenhum povo específico, ou por alguma nação do mundo! Era uma religião que tinha suas raízes no judaísmo, mas o superava de uma tal forma, que não foi possível permanecer dentro dele. Por isso, o cristianismo, a religião de Jesus Cristo, era destinada a todos os povos, a todas as nações, a todas as raças e culturas. Era uma religião para toda a humanidade.
Por isso, o cristianismo, por ser uma religião de caráter universal, para toda a humanidade, era também chamado de religião católica. Esta nova religião de Cristo era constituída de uma crença nova, que cultuava um Deus inteiramente desconhecido até então, inclusive para os judeus. Nesta religião cristã e católica tudo fazia referência à pessoa de Cristo, sobretudo à sua vida, paixão e morte de Cruz! Por isso, as palavras seguintes demonstram o coração e o fundamento da religião cristã católica, de nosso Senhor Jesus Cristo, quando ele declara: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la. Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a própria vida? E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos” (Mc 8, 34-38).
Este homem Jesus Cristo, que pregava tal Evangelho, também era o Senhor e Deus desta crença e religião. Conforme o testemunho do profeta, falando a respeito de Jesus, dizia: “Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Dos altos céus o Senhor olha e observa; ele se inclina para olhar todos os homens. Ele contempla do lugar onde reside e vê a todos os que habitam sobre a terra. Ele formou o coração de cada um e por todos os seus atos se interessa” (Sl 32, 12-15). Este Jesus é o mesmo Deus que desfaz os planos dos homens que não levam em consideração a Deus e nem o obedecem nos seus empreendimentos neste mundo, como aconteceu em Babel, quando os homens daquela cidade queriam viver conforme os seus próprios caprichos, desprezando o próprio Deus. Pois, este Senhor Jesus Cristo “desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar” (Sl 32, 10-11).
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