Isto diz o Senhor: “Cumpri o dever e praticai a justiça, minha salvação está prestes a chegar e minha justiça não tardará a manifestar-se. 2Feliz do homem que assim proceder e que nisso perseverar, observando o sábado, sem o profanar, preservando suas mãos de fazer o mal. 3aNão diga o estrangeiro que aderiu ao Senhor: ‘Por certo o Senhor me excluirá de seu povo’. 6Aos estrangeiros que aderem ao Senhor, prestando-lhe culto, honrando o nome do Senhor,
servindo-o como servos seus, a todos os que observam o sábado e não o profanam, e aos que mantêm aliança comigo, 7– a esses conduzirei ao meu santo monte e os alegrarei em minha casa de oração; aceitarei com agrado em meu altar seus holocaustos e vítimas, pois minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. 8Diz o Senhor Deus, que reúne os dispersos de Israel: “Ainda reunirei com eles outros, além dos que já estão reunidos”.
Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, * e sua face resplandeça sobre nós! 3Que na terra se conheça o seu caminho * e a sua salvação por entre os povos. 5Exulte de alegria a terra inteira, * pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, * e guiais, em toda a terra, as nações. 7A terra produziu sua colheita: * o Senhor e nosso Deus nos abençoa. 8Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, * e o respeitem os confins de toda a terra!
Naquele tempo, Jesus disse aos judeus: 33“Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. 36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra desvenda a nós o mistério de que Jesus Cristo veio instaurar, no mundo, o projeto divino de salvação de toda a humanidade. Conforme as palavras dos profetas, Jesus deveria trazer a salvação aos judeus e aos povos estrangeiros que se convertessem a ele. Ou seja, a salvação de Jesus Cristo seria um empreendimento divino de salvação, destinado a toda a humanidade.
Através do profeta Isaías, Deus mesmo deu um testemunho muito claro de que ele daria a graça da salvação a todos os judeus que praticassem a justiça e cumprissem os seus mandamentos, dizendo: “Cumpri o dever e praticai a justiça, pois minha salvação está prestes a chegar e minha justiça não tardará a manifestar-se. Feliz o homem que assim proceder e que nisso perseverar, observando o sábado, sem o profanar, preservando suas mãos de fazer o mal” (Is 56, 1-2). E, esta promessa de salvação não se destinava apenas aos judeus mas também a todos os estrangeiros que servissem ao senhor e praticassem os seus mandamentos, conforme a palavra de Isaías, que disse: “Aos estrangeiros que aderem ao Senhor, prestando-lhe culto, honrando o nome do Senhor, servindo-o como servos seus, a todos os que observam o sábado e não o profanam, e aos que mantêm aliança comigo, – a esses conduzirei ao meu santo monte e os alegrarei em minha casa de oração; aceitarei com agrado em meu altar seus holocaustos e vítimas, pois minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (Is 56, 6-7).
E para reforçar este testemunho de Isaías, o profeta Davi dizia que a salvação prometida por Deus era de caráter universal, para todos os homens, pois ele haveria de julgar todos os povos, dizendo: “Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos. Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações” (Sl 66, 2-3; 5).
Do mesmo modo como falaram os profetas, Jesus Cristo, no Evangelho que ouvimos, disse a mesma coisa, convocando todas as pessoas a aderirem a ele, e deixarem-se conduzir pela luz de sua palavra. Pois, o seu testemunho era verdadeiro e digno de fé, muito maior que o testemunho de João e dos antigos profetas, conforme as sua palavras: “Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou” (Jo 5, 33-36).
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