Ponde as vestes e chorai, sacerdotes, gemei, ministros do altar. Entrai no templo, deitai-vos em sacos, ministros de Deus; a casa de vosso Deus está vazia de oblações e libações. 14Prescrevei o jejum sagrado, convocai a assembleia, congregai os anciãos e toda a gente do povo na casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor: 15“Ai de nós neste dia!” O dia do Senhor está às portas, está chegando com a força devastadora da tempestade. 2,1Tocai trombeta em Sião, gritai alerta em meu santo monte; tremam os habitantes da terra, que está chegando o dia do Senhor, ele está às portas. 2É um dia de escuridão fechada, dia de nuvens e remoinhos; como aurora espraiada nos montes, assim é um povo numeroso e forte, tal como jamais se viu algum outro nem jamais se verá, até aos anos de gerações futuras.
Senhor, de coração vos darei graças, * as vossas maravilhas cantarei! 3Em vós exultarei de alegria, * cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo! 6Repreendestes as nações, e os maus perdestes, * apagastes o seu nome para sempre. 16Os maus caíram no buraco que cavaram, * nos próprios laços foram presos os seus pés. 8Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, * preparou o tribunal do julgamento;9julgará o mundo inteiro com justiça, * e as nações há de julgar com equidade.
Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa. 24Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos, à procura de repouso; não o encontrando, ele diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. 25Quando ele chega, encontra a casa varrida e arrumada. 26Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. E, entrando, instalam-se aí. No fim, esse homem fica em condição pior do que antes”.
Irmãos e irmãs caríssimos, graça e paz em Cristo! A Liturgia da Palavra de hoje nos quer deixar de sobreaviso que haverá um juízo divino, tanto aos homens quanto aos demônios. Todos os habitantes deste mundo, quer seja homens quer seja demônios, que vivem no mal e na iniquidade, serão devidamente castigados pelos seus atos torpes e malignos. O profeta Joel, como porta-voz de Deus, fez uma alerta contundente aos judeus e aos sacerdotes e chefes do povo. Se eles não se arrependessem de sua má conduta, e não fizerem penitência, a mão de Deus faria justiça e os condenaria a um duro castigo, como dissera o profeta Joel: “Entrai no templo, deitai-vos em sacos, ministros de Deus; a casa de vosso Deus está vazia de oblações e libações. Prescrevei o jejum sagrado, convocai a assembleia, congregai os anciãos e toda a gente do povo na casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor: “Ai de nós neste dia!” O dia do Senhor está às portas, está chegando com a força devastadora da tempestade” (Jl 1, 14-16). Este dia marcado para acontecer o juízo do Senhor poderia ser a qualquer momento. Este juízo de Deus contra os maus não tardaria, “pois, vós, ó Deus Altíssimo, repreendeis as nações, e os maus se perderão. Pois, já apagastes o seu nome para sempre. Os maus caíram no buraco que cavaram, nos próprios laços foram presos os seus pés. Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, preparou o tribunal do julgamento; julgará o mundo inteiro com justiça, e as nações há de julgar com equidade” (Sl 9A, 8-9; 15-16). Este dia poderia ser o dia do Juízo final, quando o Senhor haverá de julgar a todos os povos da terra, como disse o profeta Joel: “Tocai trombeta em Sião, gritai alerta em meu santo monte; tremam os habitantes da terra, que está chegando o dia do Senhor, ele está às portas” (Jl 1, 2, 1). Ou como disse o Salmista: “Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, preparou o tribunal do julgamento; julgará o mundo inteiro com justiça, e as nações há de julgar com equidade” (Sl 9A, 8). Ou ainda, este dia juízo do Senhor poderia acontecer nos dias de nosso Senhor Jesus Cristo, quando ele estivesse entre os judeus. E, este juízo para castigar os maus, Jesus não o realizaria apenas em relação aos homens, mas também em relação às potestades demoníacas. E este Jesus, que realizou o juízo de Deus sobre os homens e sobre os demônios, estava revestido de poderes divinos, capaz de afrontar qualquer criatura, por mais potente que ela fosse. Conforme o evangelista Lucas, “naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios’. E Jesus disse: ‘Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos. serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa” (Lc 11, 15; 19-20-23). Com estas palavras Jesus deixou bem claro que ele veio a este mundo para julgar e desbaratar o poder dos maus e dos demônios, e instaurar o Reino de Deus entre os homens que se convertessem, se tornassem justos e guardassem os seus mandamentos.
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