Irmãos, 1tenhamos cuidado, enquanto nos é oferecida a oportunidade de entrar no repouso de Deus, não aconteça que alguém de vós fique para trás. 2Também nós, como eles, recebemos uma Boa-Nova. Mas a proclamação da palavra de nada lhes adiantou, por não ter sido acompanhada da fé 3enquanto nós, que acreditamos, entramos no seu repouso. É assim como ele falou: “Por isso jurei na minha ira: jamais entrarão no meu repouso”. Isso, não obstante as obras de Deus estarem terminadas desde a criação do mundo. 4Pois, em certos lugares, assim falou do sétimo dia:
“E Deus repousou no sétimo dia de todas as suas obras”, 5e ainda novamente: “Não entrarão no meu repouso”. 11Esforcemo-nos, portanto, por entrar neste repouso, para que ninguém repita o acima referido exemplo de desobediência.
Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos, * e transmitiram para nós os nossos pais, 4à nova geração nós contaremos:* As grandezas do Senhor e seu poder 6Levantem-se e as contem a seus filhos, * 7para que ponham no Senhor sua esperança; das obras do Senhor não se esqueçam, * e observem fielmente os seus preceitos. 8Nem se tornem, a exemplo de seus pais, * rebelde e obstinada geração, uma raça de inconstante coração, * infiel ao Senhor Deus, em seu espírito.
Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil: dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda’? 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, – disse ele ao paralítico: – 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgias da Palavra nos dá um belo testemunho que Jesus veio até nós para nos libertar de nossos pecados e obter dele a graça da salvação no repouso eterno do seu Reino. “Esforcemo-nos, portanto, por entrar neste repouso, para que ninguém seja rejeitado por desobediência” (Hb 4, 11).
Naquele tempo, estando Jesus em Cafarnaum, ele entrou em sua casa para repousar. Entretanto, Jesus havia deixado as portas abertas, permitindo com que as pessoas livremente pudessem entrar e se encontrar com ele. Como as pessoas estivessem ansiosas para se encontrar com ele, atraídas pela fama de Jesus, uma multidão de pessoas se precipitou casa a dentro, para vê-lo e ouvi-lo. Certos homens, que acreditavam que Jesus pudesse curar os enfermos, conduziram um paralítico até à sua casa, para que Jesus o curasse. Como não puderam chegar até ele, por causa da multidão, resolveram introduzi-lo na casa pelo teto. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. “Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2, 5). E logo a seguir, disse: “Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, – disse ele ao paralítico: – eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa”! O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim” (Mc 2, 10-12). Portanto, por causa da fé das pessoas, Jesus perdoou os pecados e curou a paralisia.
Com estas palavras Jesus quis mostrar a todos duas importantes mensagens. A primeira mensagem seria aquela que as pessoa, ao demonstrarem uma fé genuína e sincera na divindade de Cristo, estariam também confessando um certo arrependimento de seus pecados, tornando-se, assim, apto ao perdão divino e à salvação. A segunda mensagem seria a seguinte: Jesus Cristo, com seus poderes divinos, poderia, da mesma forma, curar as enfermidades quanto perdoar os pecados!
No entanto, de nada nos serviria a fé em Jesus Cristo, se ela fosse apenas para obter dele milagres e curas de nossas enfermidades, sem que ela nos levasse ao arrependimento de nossos pecados, obtendo, assim, o perdão e a salvação. Pois, a nossa salvação vem da fé e do perdão de nossos pecados, para que nos tornemos aptos a entrar no repouso eterno, como disse o Apóstolo: “Irmãos, tenhamos cuidado, enquanto nos é oferecida a oportunidade de entrar no repouso de Deus, não aconteça que alguém de vós fique para trás. Também nós, como eles, recebemos uma Boa-Nova. Mas a proclamação da palavra de nada lhes adiantou, por não ter sido acompanhada da fé enquanto nós, que acreditamos, entramos no seu repouso” (Hb 4, 1-3).
Portanto, o que importa, acima de tudo, é a fé e o conhecimento de Cristo, que nos darão a esperança da salvação, e que nos permitirão entrar na posse do Reino dos Céus! Por isso, caros irmãos elevemos nossa voz e o nosso coração a Deus para louvar e bendizer as grande obras realizadas pelas mãos de nosso Salvador Jesus Cristo, dizendo: “Louvemos as grandezas do Senhor e seu poder. Levantem-se e as contem a seus filhos, para que ponham no Senhor sua esperança; das obras do Senhor não se esqueçam, e observem fielmente os seus preceitos” (Sl 77, 6-7).
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