Estando Paulo em Corinto, 9uma noite o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. 11Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus. 12Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”. 14Paulo ia tomar a palavra quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. 15Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. 16E Galião mandou-os sair do tribunal.
Povos todos do universo, batei palmas, * gritai a Deus aclamações de alegria! 3Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, * o soberano que domina toda a terra. 4Os povos sujeitou ao nosso jugo * e colocou muitas nações aos nossos pés. 5Foi ele que escolheu a nossa herança, * a glória de Jacó, seu bem-amado. 6Por entre aclamações Deus se elevou, * o Senhor subiu ao toque da trombeta. 7Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, * salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Em verdade, em verdade vos digo, vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. 22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23Naquele dia, não me perguntareis mais nada”.
Caríssimos discípulos e discípulas do Senhor Ressuscitado! A Liturgia da Palavra nos diz que assim como Jesus precisava passar pela paixão e morte para obter a glória da ressurreição, também os seus discípulos teriam que passar por muitos sofrimentos e perseguições para alcançar o prêmio da ressurreição na vida eterna!
Jesus Cristo pôs-se a consolar os seus apóstolos com o anúncio de sua ressurreição! Depois da tristeza que os discípulos haveriam de sentir, com a sua morte, Jesus convidou-os a não darem tanta importância aos momentos de sofrimento e de provação, mas deveriam voltar os seus olhos para aquele momento de glória e de alegria, que viria, logo a seguir, com a sua ressurreição. Pois, Jesus dizia: “’Em verdade, em verdade vos digo, vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada’”(Jo 16, 20-22).
Os apóstolos, ao verem o Senhor ressuscitado, poderiam, com júbilo e alegria, elevar a Deus a seguinte oração: “Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei” (Sl 46, 2-3;6-7)!
Caríssimos irmãos, o Senhor Jesus Ressuscitado, elevado aos céus e sentado a direita do Pai, acompanhava com enorme agrado a obra missionário de Paulo entre os coríntios. Por isso, ele apareceu a Paulo, para dar-lhe palavras de ânimo e de conforto, dizendo-lhe: “’Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus” At 18, 9-11).
E, no momento em que os judeus desencadearam sobre Paulo uma dura perseguição, ele foi devidamente protegido pela mão divina, da seguinte forma: “Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”. Paulo ia tomar a palavra quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. E Galião mandou-os sair do tribunal” (At 16, 12-16). Desta forma, os judeus desistiram de perturbá-lo por um certo tempo, permitindo-lhe que Paulo prosseguisse em paz no seu trabalho missionário em Corinto.
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