Caríssimos, 22qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. 23Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. 24Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu. 4,1Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo. 2Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: todo espírito que leva a professar que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; 3e todo espírito que não professa a fé em Jesus não é de Deus; é o espírito do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo. 4Filhinhos, vós sois de Deus e vós vencestes o Anticristo. Pois convosco está quem é maior do que aquele que está no mundo. 5Os vossos adversários são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvidos. 6Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus, escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.
O decreto do Senhor promulgarei, † foi assim que me falou o Senhor Deus: * “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei! 8Podes pedir-me, e em resposta eu te darei † por tua herança os povos todos e as nações, * e há de ser a terra inteira o teu domínio. 10E agora, poderosos, entendei; * soberanos, aprendei esta lição: 11Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória * e prestai-lhe homenagem com respeito!
Jesus pregava a Boa-Nova, anunciando o Reino e curando toda espécie de doenças entre o povo.
Naquele tempo, 12ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos agãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. 17Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. 24E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curava. 25Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia, e da região além do Jordão.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra deste tempo depois da Epifania do Senhor já não traz mais os temas próprios do tempo natalino. Os temas da Liturgia da Palavra neste período final do tempo da Epifania do Senhor giram em torno do início de sua obra pública de evangelização e da sua manifestação ao povo de Israel.
A epifania do Senhor se deu no meio do povo de Israel e de Judá do seguinte modo, como profetizou Isaías: “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos agãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz” (Mt 4, 15-16).
Por trinta anos Jesus permanecera oculto em Nazaré da Galiléia. E quando decidiu manifestar-se publicamente, dando início à sua obra de evangelização, Jesus “deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e Neftali” (Mt 4, 13-14). Ali em Cafarnaum Jesus estabeleceu a sua morada, deixando ali a sua mãe numa digna morada; e, desta forma, ele tinha nesta sua casa em Cafarnaum um lugar de descanso e de convivência. Como as portas desta casa estavam sempre abertas, ela se tornou um ponto de referência e de encontro com os discípulos e com as pessoas que o procuravam.
Porém, Jesus inaugurou um modo bem peculiar de evangelizar, realizando uma pregação itinerante, indo de cidade em cidade anunciando o seu Evangelho. “Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo” (Mt 4, 17; 23). E rapidamente ele tornou-se conhecido em toda a região da Galileia e inclusive nas regiões para além dos confins de Israel, como disse o Evangelista Mateus: “E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curava. Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia, e da região além do Jordão” (Mt 4, 24-25).
A mensagem de Jesus era muito simples que consistia basicamente em “pregar a Boa-Nova de seu Evangelho e anunciava o Reino, curando toda espécie de doenças entre o povo” (Cfr. Mt 4, 23). Desta forma, a sua pregação era basicamente um apelo de salvação e de redenção, dirigida a cada pessoa em particular e a todo o povo, na qual Jesus dizia: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” (Mt 4, 17).
E Jesus ensinava a todos com sabedoria e mansidão, exortando-os a agradarem a Deus e a cumprirem os seus mandamentos, como dizia São João: “Caríssimos, qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele” (1Jo 3, 22-24).
Na verdade, caros irmãos, Jesus tinha plena ciência de sua condição divina e de sua missão universal de redenção e de salvação. Por isso, ao dar início à sua obra de evangelização ele se apresentou ao mundo como disse o profeta: “Pois foi assim que me falou o Senhor Deus: ‘Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei! Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória'” (Sl 2, 7-8; 10-11).
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