Irmãos, temos uma dívida, mas não para com a carne, para vivermos segundo a carne. 13Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. 14Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá — ó Pai! 16O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros — herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo — se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele.
Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! * Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! 4Mas os justos se alegram na presença do Senhor * rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! 6Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; * é assim o nosso Deus em sua santa habitação. 7aÉ o Senhor quem dá abrigo, dá um lar aos deserdados,* bquem liberta os prisioneiros e os sacia com fartura 20Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, * o Deus da nossa salvação, que carrega os nossos fardos! 21Nosso Deus é um Deus que salva, é um Deus libertador; * o Senhor, só o Senhor, nos poderá livrar da morte!
Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus. 14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado”. 15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
Caros irmãos e irmãs! A Palavra de Deus que nos foi dada nesta Liturgia coloca-nos diante de três espécies de inimigos que devem ser afrontados e combatidos com toda firmeza: o Demônio, o homem malvado, e as paixões da carne. E devemos estar certos de que no combate a estes inimigos nós temos o auxílio da graça divina, de nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo, que habita em nós. Jesus Cristo vem em nosso socorro para lutar contra as artimanhas, as tentações e as opressões do Maligno, para libertar-nos de seu poder e de suas perversidades. Jesus, no Evangelho que ouvimos, mostrou-nos que ele estava sempre pronto a combater este espírito maligno. Naquele tempo, estando Jesus na Sinagoga, no meio de sua pregação, ele “viu uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus” (Lc 13, 11-13). Depois de fazer o milagre, Jesus continuou a sua pregação, ensinado a multidão dos filhos de Abraão, que lá se encontravam, a não se deixar intimidar pelas prepotências dos malvados, repreendendo aquele prepotente chefe da Sinagoga, dizendo: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?” Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia” (Lc 13, 15-17). Diante disto, caros irmãos, deu a impressão que o próprio Davi estivesse presenciando este fato, quando ele profetizou no Salmo 67, dizendo: “Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! Mas os justos se alegram na presença do Senhor, rejubilam satisfeitos e exultam de alegria! Dos órfãos ele é pai, e das viúvas protetor; é assim o nosso Deus em sua santa habitação. É o Senhor quem dá abrigo, liberta os prisioneiros e os sacia com fartura. Bendito seja Deus, bendito seja cada dia, o Deus da nossa salvação” (Sl 67, 3-7; 20). E, finalmente o último inimigo a ser combatido, com o auxílio do Espírito Santo que habita em nós, é a carne; como disse São Paulo: “Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá — ó Pai! O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus” (Rm 8, 13-16).
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