Irmãos, 9se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: “Todo aquele que nele crer não ficará confundido”. 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele? E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso? Assim é que está escrito: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. 16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova. Pois Isaías diz: “Senhor, quem acreditou em nossa pregação?” 17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois “a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo”.
Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; 3o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia. 4Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; 5seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
Caríssimos irmãos e irmãs! A liturgia da Palavra de hoje deixou de lado o tema do Advento, para refletir sobre a pessoa do Apóstolo Santo André, pois comemoramos hoje o dia do seu martírio. Santo André, nascido em Betsaida, tinha a profissão de pescador e era irmão de São Pedro. Antes de conhecer Jesus e tornar-se seu discípulo, fora discípulo de São João Batista.
O Evangelista Mateus, de forma muito breve e sucinto, narrou o momento em que Jesus o chamou, dizendo: “Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram” (Mt 4, 18-20). Uma vez aceitando o convite de segui-lo, foi possível àquele jovem André – homem piedoso e temente a Deus, ex-discípulo de João – conhecer melhor o nosso Senhor Jesus Cristo. Ele já ouvira falar algo sobre Jesus, e tinha já uma opinião formada sobre Jesus, segundo o testemunho de João Batista, que lhe dissera: “Ele era o Cristo, o Messias” (Cfr. Jo 1, 41)!
Portanto, quando André se encontrou com Jesus e recebeu dele o convite de segui-lo, André já acreditava que Jesus era o Cristo, o Messias. E, com o passar do tempo, a estreita convivência com Jesus Cristo, durante os três anos da vida pública de Jesus, ele foi crescendo no conhecimento, na fé, no amor e na adesão a Jesus. Isto o fez num exímio pregador do Evangelho e destemido missionário de Cristo. Fazendo parte do grupo dos Doze Apóstolos fundadores da Igreja Católica, ele saiu pelo mundo pregando o Evangelho de Cristo. Por fim, dando o seu maior testemunho, ofereceu a sua vida pela causa de Cristo, sendo martirizado e crucificado numa cidade da Acaia.
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