Irmãos, 20diante da promessa divina, Abraão não duvidou por falta de fé, mas revigorou-se na fé e deu glória a Deus, 21convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu. 22Esta sua atitude de fé lhe foi creditada como justiça. 23Afirmando que a fé lhe foi creditada como justiça, a Escritura visa não só à pessoa de Abraão, 24mas também a nós, pois a fé será creditada também para nós que cremos naquele que ressuscitou dos mortos Jesus, nosso Senhor. 25Ele, Jesus, foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação.
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou! 69Fez surgir um poderoso Salvador * na casa de Davi, seu servidor, 70como falara pela boca de seus santos, * os profetas desde os tempos mais antigos. 71para salvar-nos do poder dos inimigos * e da mão de todos quantos nos odeiam. 72Assim mostrou misericórdia a nossos pais, * recordando a sua santa Aliança. 73e o juramento a Abraão, o nosso pai, * de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor † 75em santidade e em justiça diante dele, * enquanto perdurarem nossos dias.
Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” 15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. 16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. 18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje quer confirmar em nós a nossa fé em Cristo, como nosso Salvador; bem como recordar o nosso compromisso cristão de orientar nossa vida na esperança de alcançar o Reino dos Céus. No Evangelho que ouvimos, Jesus Cristo nos advertia a tomarmos cuidado com a cobiça do dinheiro e com as preocupações excessivas dos bens materiais. Ele disse ainda, que estas coisas nos levam a concentrar-nos demasiadamente na vida deste mundo, perdendo o foco na Salvação e na busca da vida eterna, que Jesus nos oferece no seu Reino dos Céus. Jesus chamou-nos a atenção a respeito disto, dizendo: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens” (Lc 12, 15). E, além de chamar a atenção para não nos apegarmos aos bens materiais, ele nos advertiu dizendo que esta nossa vida terrena é breve e passageira. Portanto, todo aquele que se preocupasse somente com esta vida atual e não se preparasse para a vida futura e eterna, depois da morte, seria um insensato e um imbecil. Da mesma forma como aconteceu com aquele homem rico – da parábola de Jesus – que conseguiu ajuntar uma grande fortuna, e depois disse: “Então poderei, agora, dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus” (Lc 12. 19-21). Abraão, o nosso Pai na fé, era homem rico diante de Deus, porque nele confiou e acreditou na sua Palavra e nas suas promessas. Pois, “diante da promessa divina, Abraão não duvidou por falta de fé, mas revigorou-se na fé e deu glória a Deus, convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu. Esta sua atitude de fé lhe foi creditada como justiça” (Rm 4, 20-22). Assim sendo, esta fé no Cristo Senhor e Salvador, além de realizar a justificação do pecador, ela também abre as portas do Reino dos Céus a todos aqueles que esperam confiantes a salvação e a vida eterna, na glória dos céus. “Pois, a fé será creditada também para nós que cremos naquele que ressuscitou dos mortos Jesus, nosso Senhor” (Rm 4, 24). E Por fim, podemos todos juntos elevar a Deus, com fé e esperança, o cântico de Zacarias, dizendo: “Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou! Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, para salvar-nos do poder dos inimigo e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, e concedeu-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor, em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias” (Lc 1, 72-75).
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