No dia de Pentecostes, 14Pedro, de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 22“Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isso vós bem o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. 31É, portanto, a ressurreição de Cristo que Davi previu e anunciou com as palavras: ‘Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção’. 32Com efeito, Deus ressuscitou esse mesmo Jesus e disso todos nós somos testemunhas”.
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! * 2Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor; 5Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, * meu destino está seguro em vossas mãos! 7Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, *e até de noite me adverte o coração. 8Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, * pois se o tenho a meu lado não vacilo. 9Eis por que meu coração está em festa, † minha alma rejubila de alegria, * e até meu corpo no repouso está tranquilo; 10pois não haveis de me deixar entregue à morte, * nem vosso amigo conhecer a corrupção. 11Vós me ensinais vosso caminho para a vida; † junto a vós, felicidade sem limites, * delícia eterna e alegria ao vosso lado!
Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. 15Os soldados pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus até o dia de hoje.
Caríssimos discípulos e discípulas do Cristo Ressuscitado! Neste segundo dia da Páscoa voltamos a celebrar a gloriosa ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Porém, a Liturgia da Palavra de hoje nos põe diante de dois anúncios contraditórios e opostos da Ressurreição de Cristo!
Por um lado, nós vemos os amigos de Jesus – os que eram os seus discípulos e apóstolos – que divulgavam de forma destemida e alegre, o anúncio verdadeiro daqueles fatos extraordinários, que eles mesmos haviam presenciado: “o Cristo que havia sido morto e sepultado, fora visto por eles vivo e ressuscitado”! Eles viram e acreditaram nele! Este é, portanto, o anúncio evangélico e verdadeiro, proclamado publicamente pelos discípulos e pelas discípulas do Senhor, a quem o Jesus Ressuscitado lhes havia aparecido. Assim, no primeiro dia da semana, depois de verem o sepulcro aberto, as mulheres acreditaram nas palavras do Anjo. Por isso, “as mulheres aproximaram-se e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão” (Mt 28, 8-10).
Por outro lado vemos o anúncio perverso e mentiroso do seus inimigos, por aqueles mesmos homens que “Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e que o mataram, pregando-o numa cruz” (At 2, 23). Estes, que não viram Jesus ressuscitado e, mantendo-se obstinados e cegos em sua impiedade, não quiseram acreditar na ressurreição de Cristo, divulgaram uma mentira e uma impostura caluniosa. Assim sendo, “os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo enquanto vós dormíeis. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. Os soldados pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus até o dia de hoje (Mt 28, 12-15).
Contudo, por quarenta dias Jesus apareceu aos Apóstolos e a todos os discípulos que creram no Senhor Jesus Cristo Ressuscitado! Porém somente cinquenta dias depois da ressurreição – iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo no Pentecostes – tomaram ânimo e coragem de anunciar, em toda Jerusalém, a boa-nova da ressureição de Jesus. Assim sendo, “Pedro, de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: “Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. Com efeito, Deus ressuscitou esse mesmo Jesus e disso todos nós somos testemunhas” (At 2, 14-32).
Entretanto, caros irmãos, mesmo que a impostura dos sumos sacerdotes que divulgavam o falso desaparecimento do corpo de Jesus ganhava força durante o intervalo daqueles cinquenta dias. Contudo, as trevas da mentira não podiam prevalecer sobre a luz da verdade! O anúncio da ressurreição de Cristo deveria ser propagado pelos profetas que anteviram este acontecimento e pelos discípulos que viram com os próprios olhos o Cristo Ressuscitado! O primeiro a testemunhar a ressurreição de Cristo foi o rei Davi, que profetizou dizendo: “Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado” (Sl 15, 9-11)! E a seguir Pedro deu o seu testemunho, dizendo: “Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse” (At 2, 23-24).
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