Irmãos, 1eu pergunto: Será que Deus rejeitou o seu povo? — De modo algum. Pois também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim… 2aDeus não rejeitou o seu povo, que ele desde sempre considerou. 11Eu pergunto: Acaso eles tropeçaram para cair? — Não, de modo algum. De fato, o passo em falso que eles deram serviu para a salvação dos pagãos, e a salvação dos pagãos, por sua vez, deve servir para despertar ciúme neles. 12Ora, se o passo em falso deles foi riqueza para o mundo e o pequeno número de crentes dentre eles foi riqueza para os pagãos, que riqueza não será a adesão de todos eles ao Evangelho! 25Irmãos, para não serdes presunçosos por causa da vossa sabedoria, é importante que conheçais o mistério, a saber: o endurecimento de uma parte de Israel é para durar até que a totalidade dos pagãos tenha entrado na salvação. 26E então todo o Israel será salvo, como está escrito: “De Sião virá o libertador; ele tirará as impiedades do meio de Jacó. 27Essa será a realização da minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados”. 28De fato, com relação ao Evangelho, eles são inimigos, para benefício vosso, mas com relação à escolha divina, eles são amados, por causa dos patriarcas. 29Pois os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.
É feliz, ó Senhor, quem formais † e educais nos caminhos da Lei, * 13apara dar-lhe um alívio na angústia. 14O Senhor não rejeita o seu povo * e não pode esquecer sua herança: 15voltarão a juízo as sentenças; * quem é reto andará na justiça. 17Se o Senhor não me desse uma ajuda, * no silêncio da morte estaria! 18Quando eu penso: “Estou quase caindo!” * Vosso amor me sustenta, Senhor!
Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 7Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: 8“Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 9e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. 10Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. 11Porque quem se eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra nos apresenta duas mensagens distintas. A primeira mensagem é aquela que Jesus nos apresentou em seus Evangelho, ao dirigir uma palavra de sabedoria aos judeus, corrigindo-os publicamente, com muita delicadeza, um comportamento muito feio e inconveniente. Ao ter sido convidado a participar de um banquete, na cosa do chefe dos fariseus, ele observou uma coisa muito esquisita no comportamento dos convidados. “Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: “Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados” (Lc 14, 7-10). Mesmo sabendo que isto pudesse causar algum constrangimento, Jesus sentiu-se impelido a aproveitar-se daquela circunstância, para dar-lhes uma sábia recomendação, exortando os convidados a evitarem a presunção e praticarem a humildade. Jesus acreditava que os convivas não ficariam ressentidos e envergonhados, mas acolheriam com alegria a sua sábia recomendação, como disse o profeta Davi: “É feliz, ó Senhor, quem formais e educais nos caminhos da Lei” (Sl 93, 12-13). Pois, Jesus estava convicto que as virtudes da modéstia, das boas maneiras e da humildade são igualmente apreciadas por Deus e também pelos homens. A outra mensagem da Liturgia da Palavra, caros irmãos, diz respeito à fidelidade de Deus pela Aliança que ele fez com o Povo Hebreu, apesar da infidelidade e da incredulidade do Povo, diante de nosso Senhor Jesus Cristo. “Com efeito, o Senhor não rejeita o seu povo e não pode esquecer sua herança” (Sl 93, 13-14). Deus, nos mistérios de seus desígnios, em sua misericórdia e sabedoria, ele sabe tirar proveito do mal, arrancando dele algum bem. E isto se deu de forma formidável diante da infidelidade e da incredulidade dos judeus, conforme as palavras do Apóstolo Paulo: “Deus não rejeitou o seu povo, que ele desde sempre considerou. De fato, o passo em falso que eles deram serviu para a salvação dos pagãos, e a salvação dos pagãos, por sua vez, deve servir para despertar ciúme neles. Ora, se o passo em falso deles foi riqueza para o mundo e o pequeno número de crentes dentre eles foi riqueza para os pagãos, que riqueza não será a adesão de todos eles ao Evangelho! Irmãos, para não serdes presunçosos por causa da vossa sabedoria, é importante que conheçais o mistério, a saber: o endurecimento de uma parte de Israel é para durar até que a totalidade dos pagãos tenha entrado na salvação” (Rm 11, 2; 11-12; 25).
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