1Toda a terra tinha uma só linguagem e servia-se das mesmas palavras. 2E aconteceu que, partindo do oriente, os homens acharam uma planície na terra de Senaar e aí se estabeleceram. 3E disseram uns aos outros: “Vamos, façamos tijolos e cozamo-los ao fogo”. Usaram tijolos em vez de pedra, e betume em lugar de argamassa. 4E disseram: “Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja o céu. Assim, ficaremos famosos e não seremos dispersos por toda a face da terra”. 5Então o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os homens estavam construindo. 6E o Senhor disse: “Eis que eles são um só povo e falam uma só língua. E isso é apenas o começo de seus empreendimentos. Agora, nada os impedirá de fazer o que se propuseram. 7Desçamos e confundamos a sua língua, de modo que não se entendam uns aos outros”. 8E o Senhor os dispersou daquele lugar por toda a superfície da terra, e eles cessaram de construir a cidade. 9Por isso, foi chamada Babel, porque foi aí que o Senhor confundiu a linguagem de todo o mundo e daí dispersou os homens por toda a terra.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! * Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! 2De majestade e esplendor vos revestis * e de luz vos envolveis como num manto. 24Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, * e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas. * 35Bendize, ó minha alma, ao Senhor! 27Todos eles, ó Senhor, de vós esperam * que a seu tempo vós lhes deis o alimento; 28vós lhes dais o que comer e eles recolhem, * vós abris a vossa mão e eles se fartam. 29Se tirais o seu respiro, eles perecem * e voltam para o pó de onde vieram; 30enviais o vosso espírito e renascem * e da terra toda a face renovais.
Irmãos, 22sabemos que toda a criação, até o tempo presente, está gemendo como que em dores de parto. 23E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo. 24Pois já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que a gente está vendo; como pode alguém esperar o que já vê? 25Mas, se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança. 26Também o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor com gemidos inefáveis. 27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos.
37No último dia da festa, o dia mais solene, Jesus, em pé, proclamou em voz alta: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38Aquele que crê em mim, conforme diz a Escritura, rios de água viva jorrarão do seu interior”. 39Jesus falava do Espírito, que deviam receber os que tivessem fé nele; pois ainda não tinha sido dado o Espírito, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.
Caríssimos discípulos e discípulas, portadores do Espírito Santo! Celebrando liturgicamente o evento do Pentecostes, nós estamos, assim, levando à plenitude as celebrações pascais de nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus Cristo Ressuscitado havia prometido aos apóstolos, que depois de sua Ascenção aos céus, ele e o Pai haveriam de enviar o outro Paráclito, o Espírito Santo, sobre toda a comunidade dos fiéis discípulos. Desta forma, depois que Jesus subiu aos céus, os discípulos ficaram em vigilante oração, esperando ansiosamente o cumprimento desta promessa de Cristo. Ele dissera que “em breve” seria enviado o Espírito Santo sobre eles.
No Judaísmo, conforme as tradições mosaicas, havia a celebração da Páscoa, que era celebrada por sete semanas seguidas; e, no término das festividades pascais, cinquenta dias depois da Páscoa, era celebrada a festa do Pentecostes. Na verdade, tudo o que fora instituído no judaísmo era figura das celebrações definitivas, instituídas por Cristo. Desta forma, assim como a Páscoa da Morte e Ressurreição de Jesus aconteceu nos dias da Páscoa judaica, Deus se serviu do Pentecostes judaico para enviar sobre a sua Igreja o Espírito Santo!
Nestes dias posteriores à Ascensão de Jesus e às vésperas de Pentecostes, todos os discípulos estavam reunidos no cenáculo em Jerusalém, aguardando o Espirito prometido, conforme as palavras de Jesus: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, conforme diz a Escritura, rios de água viva jorrarão do seu interior. Jesus falava do Espírito, que deviam receber os que tivessem fé nele” (Jo 37-39).
Os discípulos, movidos interiormente pelo próprio Espírito divino, estavam ansiosamente esperando que o Senhor cumprisse aquilo que prometera. “Pois nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo. Também o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor com gemidos inefáveis. E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos” (Rm 8, 23-27).
Naqueles dias, todos os discípulos reunidos no Cenáculo em Jerusalém, com fé e piedade, invocavam ao Senhor para que lhes concedesse o Espírito prometido, dizendo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Todos eles, ó Senhor, de vós esperam que a seu tempo vós lhes deis o alimento; vós lhes dais o que comer e eles recolhem, vós abris a vossa mão e eles se fartam. Se tirais o seu respiro, eles perecem e voltam para o pó de onde vieram; enviais o vosso espírito e renascem e da terra toda a face renovais” (Sl 103, 26-30).
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