Caríssimos, 13se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos. 14Se alguém dentre vós estiver doente, mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. 15A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o levantará. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão. 16Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros para alcançar a saúde. A oração fervorosa do justo tem grande poder. 17Assim Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses. 18Em seguida tornou a orar, e o céu deu a chuva e a terra voltou a produzir o seu fruto. 19Meus irmãos, se alguém de vós se desviar da verdade e um outro o reconduzir, 20saiba este que aquele que reconduz um pecador desencaminhado salvará da morte a alma dele e cobrirá uma multidão de pecados.
Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me; * quando eu grito, escutai minha voz! 2Minha oração suba a vós como incenso, * e minhas mãos, como oferta da tarde! 3Ponde uma guarda em minha boca, Senhor, * e vigias às portas dos lábios! 8A vós, Senhor, se dirigem meus olhos, * em vós me abrigo: poupai minha vida!
Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra nos deu algumas orientações muito interessantes para saber o que, de fato, devemos fazer e como devemos nos comportar para agradar a Deus. Ela nos diz quais são os critérios e as condições necessárias para atrair as boas graças de Deus na oração e poder, assim, entrar no seu Reino Eterno.
São realmente intrigantes e desconcertantes as palavras de Jesus quando ele se põe a falar sobre o Reino de Deus. Ele nos surpreende a todos! Ele se serve de todas as realidades que estão ao seu redor para ensinar aos discípulos sobre os mistérios do Reino de Deus. Ele costumava contar histórias e parábolas. Hoje, no evangelho que ouvimos, ele tomou as crianças que se aproximavam dele para explicar os mistérios do Reino, dizendo: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele” (Mc 10, 14-15).
Com isto, Jesus quis dizer que no Reino de Deus entrarão todos aqueles que, embora sendo adultos, conservem dentro de si um coração manso, bondoso e humilde como de uma criança; e que guardam uma consciência limpa e inocente, sem malícia e sem nenhum pecado grave, como as crianças costumam ter. Esta sincera e espontânea bondade e docilidade das crianças agrada muitíssimo o coração de Cristo. Com isto, sem que estas pessoas peçam, ele as cobre de graças e de bênçãos, assim como ele fez com as crianças que foram até bem junto dele, pois “Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos” (Mc 10, 16).
Como crianças que têm a Deus por Pai, recorramos a Ele em todas as nossas necessidades. Elevemos a ele preces e orações com fé e piedade. Como disse o Apóstolo: “Se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos. Se alguém dentre vós estiver doente, mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o levantará” (Tg 5, 13-15).
E, acima de tudo, o pecador que perdeu a inocência da santa infância, não se desanime e nem se deixe afundar na malícia de seu coração. Com toda a confiança, peça perdão de seus pecados e logo ele recuperará a pureza da santidade dos justos. Diante disto, São Tiago insistia, dizendo: “Se tiver cometido pecados, receberá o perdão. Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros para alcançar a saúde. A oração fervorosa do justo tem grande poder” (Tg 5, 15-16).
E, finalmente, elevando a Deus um pedido de perdão e misericórdia, imploremos a Deus proteção e aconchego em seus baços, como costumam fazer as crianças com seus pais, dizendo: “Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me; quando eu grito, escutai minha voz! Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos, como oferta da tarde! Ponde uma guarda em minha boca, Senhor, e vigias às portas dos lábios! A vós, Senhor, se dirigem meus olhos, em vós me abrigo: poupai minha vida” (Sl 140, 1-3; 8)!
WhatsApp us