Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. fizeste bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. 8A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade.
Feliz o homem que respeita o Senhor * e que ama com carinho a sua lei! 2Sua descendência será forte sobre a terra, * abençoada a geração dos homens retos! 3Haverá glória e riqueza em sua casa, * e permanece para sempre o bem que fez. 4Ele é correto, generoso e compassivo, * como luz brilha nas trevas para os justos. 5Feliz o homem caridoso e prestativo, * que resolve seus negócios com justiça. 6Porque jamais vacilará o homem reto, * sua lembrança permanece eternamente!
Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!’ ” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje quer dar-nos um testemunho em favor da fé verdadeira em Cristo Senhor. Pois, quem permanece na verdade do Evangelho persevera na oração, na caridade e no caminho de salvação!
Queremos iniciar esta homilia, caros irmãos, a partir da última frase que Jesus falou no Evangelho. Ali ele fez um questionamento profético, no qual ele deixava no ar um ponto de interrogação extremamente preocupante para nós cristãos e para toda a Igreja Católica, que milita neste mundo, dizendo o seguinte: “Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra” (Lc 18, 8)? Este seu questionamento foi uma forma muito sutil e velada de profetizar sobre a situação lamentável da Igreja e dos cristãos nos últimos tempos, prevendo uma grave crise de fé e de apostasia. Pois, sem a fé ninguém pode agradar a Deus e nem pode alcançar a salvação!
Por isso, na nossa religião cristã a fé no Deus de nosso Senhor Jesus Cristo é fundamental. É por meio desta fé que nós oramos a Deus, e elevamos confiantes as nossas preces para que Deus providencie tudo aquilo que só ele pode dar. Por isso, Jesus nos incentivou a sermos fervorosos e persistentes na oração, com firme confiança e fé. E depois de contar aos seus discípulos uma parábola sobre um juiz injusto e uma viúva, Jesus mostrou-lhes que era necessário rezar sempre, e nunca desistir, dizendo-lhes: “Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa” (Lc 18, 6-8).
No mesmo sentido, o Apóstolo João louvou a boa conduta de Gaio, por causa de sua fé e do seu amor pelo Evangelho da verdade. Pois, ao passarem por sua cidade uns missionários ambulantes, ele os acolheu com todo amor, hospedando-os em sua casa, como convém a um bom cristão; tornando-se, assim, cooperador na obra de evangelização, dizendo-lhe: “Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. Eles deram testemunho da tua caridade diante da Igreja. fizeste bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos pagãos. A nós, portanto, cabe acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade” (3Jo 1; 6-8).
Por fim, caros irmãos, o salmista dizia que o homem que tem fé e amor a Deus, pratica com alegria os seus mandamentos, dizendo: “Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente” (Sl 111, 1,5-6)!
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