Naqueles dias, 19o profeta Elias partiu dali e encontrou Eliseu, filho de Safat, lavrando a terra com doze juntas de bois; e ele mesmo conduzia a última. Elias, ao passar perto de Eliseu, lançou sobre ele o seu manto. 20Então Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias, dizendo: “Deixa-me primeiro ir beijar meu pai e minha mãe, depois te seguirei”. Elias respondeu: “Vai e volta! Pois o que te fiz eu?” 21Ele retirou-se, tomou a junta de bois e os imolou. Com a madeira do arado e da canga assou a carne e deu de comer à sua gente. Depois levantou-se, seguiu Elias e pôs-se ao seu serviço.
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! † 2Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor. 5Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, * meu destino está seguro em vossas mãos! 7Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, * e até de noite me adverte o coração. 8Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, * pois se o tenho a meu lado não vacilo. 9Eis por que meu coração está em festa, † minha alma rejubila de alegria, * e até meu corpo no repouso está tranquilo; 10pois não haveis de me deixar entregue à morte, * nem vosso amigo conhecer a corrupção.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso’, mas ‘cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. 36Não jures tão pouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra da celebração de hoje nos ensina a sermos discípulos e servos autênticos e sinceros do Senhor. Por isso, o Senhor espera de seus discípulos a prontidão no seguimento, assim como fez Eliseu quando recebeu o chamado do profeta Elias. E, ao mesmo tempo, ele quer a sinceridade do coração de seus discípulos, para que se mantenham sempre comprometido com a verdade.
O chamado que Elias fez a Elizeu, para ser o seu discípulo e sucessor no ministério profético, apresentava boas semelhanças com aquele chamamento que Jesus fez aos seus discípulos. Uma das coisas que mais impressionou na resposta vocacional de Elizeu, muito semelhante à dos apóstolos, foi a sua prontidão e a sua fé. Como disse o escritor sagrado: “O profeta Elias partiu dali e encontrou Eliseu, filho de Safat, lavrando a terra com doze juntas de bois; e ele mesmo conduzia a última. Elias, ao passar perto de Eliseu, lançou sobre ele o seu manto. Então Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias, dizendo: “Deixa-me primeiro ir beijar meu pai e minha mãe, depois te seguirei”. Elias respondeu: “Vai e volta! Pois o que te fiz eu?” Ele retirou-se, tomou a junta de bois e os imolou. Com a madeira do arado e da canga assou a carne e deu de comer à sua gente. Depois levantou-se, seguiu Elias e pôs-se ao seu serviço” (1Rs 19, 19-21).
Jesus Cristo, no Evangelho que acabamos de ouvir, disse aos seus discípulos, que, além da boa disposição e prontidão em segui-lo, era necessário que o bom discípulo tivesse o compromisso com a verdade e com a sinceridade. E, além disso, Jesus acrescentou o seguinte: se o bom discípulo quiser dar garantias de sua veracidade e da sua sinceridade, ele não precisa, e nem deve, utilizar-se do recurso do juramento. Pois, basta que ele seja veraz e sincero! Por isso, Jesus disse: “Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. Não jures tão pouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. Seja o vosso ‘sim’: ‘Sim’, e o vosso ‘não’: ‘Não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno” (Mt 5, 35-37).
Desta forma, todo aquele que persevera nos caminhos do Senhor, como discípulo autêntico e sincero, poderá cantar ao Senhor, dizendo: “Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor. Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção” (Sl 15, 1-2; 9-10).
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