Quando Jacó acabou de dar suas instruções aos filhos, recolheu os pés sobre a cama e morreu; e foi reunido aos seus. 50,15 Ao verem que seu pai tinha morrido, os irmãos de José disseram entre si: “Não aconteça que José se lembre da injúria que padeceu, e nos faça pagar todo o mal que lhe fizemos”. 16E mandaram dizer-lhe: “Teu pai, antes de morrer, ordenou-nos 17que te disséssemos estas palavras: ‘Peço-te que esqueças o crime de teus irmãos, e o pecado e a maldade que usaram contra ti’. Nós pedimos, pois, que perdoes o crime dos servos do Deus de teu pai”. Ouvindo isto, José pôs-se a chorar. 18Vieram seus irmãos e prostraram-se diante dele, dizendo: “Somos teus servos”. 19Ele respondeu: “Não tenhais medo. Sou eu, porventura, Deus? 20Vós pensastes fazer mal contra mim. Deus, porém, converteu-o em bem, para dar vida a um povo numeroso, como vedes presentemente. 21Não temais: eu vos sustentarei e a vossos filhos”. E assim os consolou, falando-lhes com doçura e mansidão. 22E José ficou morando no Egito, com toda a família de seu pai, e viveu cento e dez anos. 23José viu os filhos de Efraim até à terceira geração, e os filhos de Maquir, filho de Manassés, que José também recebeu sobre seus joelhos. 24José disse aos seus irmãos: “Eu vou morrer. Deus vos visitará e vos fará subir deste país para a terra que ele jurou dar a Abraão, Isaac e Jacó”. 25Depois de tê-los feito jurar e de ter dito: “Quando Deus vos visitar, levai daqui os meus ossos convosco”, 26aJosé morreu, completando cento e dez anos de vida.
Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá. Gloriai-vos em seu nome que é santo, * exulte o coração que busca a Deus! 4Procurai o Senhor Deus e seu poder, * buscai constantemente a sua face! Descendentes de Abraão, seu servidor, * e filhos de Jacó, seu escolhido, 7ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, * vigoram suas leis em toda a terra.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24“O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. 25Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Belzebu, quanto mais aos seus familiares! 26Não tenhais medo deles, pois nada há de encoberto que não seja revelado, e nada há de escondido que não seja conhecido. 27O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! 28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! 29Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. 31 Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. 32Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus”.
Caríssimos irmãos e irmãs! José, o filho de Jacó e rei do Egito, nos deu um testemunho de sua grandeza de espírito e de sua generosidade. Ele já não guardava mais nenhum rancor contra seus irmãos. Inclusive muito antes de os honrados patriarcas pedirem o perdão pelo mal que haviam feito contra ele, José já os havia perdoado de todo o coração! Ele mesmo ficou muito triste ao saber que os irmãos temiam a vingança dele, depois da morte do pai. Ele deu provas de que o homem que teme a Deus, é sábio e justo, não se deixa levar pelo rancor e pelo desejo de vingança. Ele se conduziu pela mansidão e pela generosidade.
É realmente comovente o testemunho de José, quando ele disse: “Não tenhais medo. Sou eu, porventura, Deus? Vós pensastes fazer mal contra mim. Deus, porém, converteu-o em bem, para dar vida a um povo numeroso, como vedes presentemente. Não temais: eu vos sustentarei e a vossos filhos”. E assim os consolou, falando-lhes com doçura e mansidão” (Gn 50, 19-21).
José deu, assim, um belo testemunho de ter sido educado pelo santo Israel, o servo de Deus. Pois, mesmo chegando à mais alta glória terrena, tornando-se rei, não perdeu a humildade, a mansidão e o temor de Deus. “Ele era o mais autêntico descendente de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, que procurava a face do Senhor, temendo o seu santo nome” (Cfr. Sl 104, 1-6).
No Evangelho, nós vemos Jesus Cristo reunindo os seus apóstolos em torno de si, depois de recebê-los de volta daquela feliz e bem sucedida experiência missionária. Jesus, colocando-se diante dos discípulos como o sábio mestre, conferiu-lhes as mais importantes lições de vida, para estes missionários que deveriam levar o seu Evangelho para o mundo inteiro.
Portanto, deveriam estar prontos para enfrentar todo tipo de pessoas, culturas, religiões e povos. Jesus os preparou, com toda a mansidão, alertando-os para os inúmeros perigos, oposições, hostilidades e contrariedades, dizendo-lhes: “O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Belzebu, quanto mais aos seus familiares! Não tenhais medo deles. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia. Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! Não tenhais medo! Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus” (Mt 10, 24-32).
Jesus os exortava dizendo que tudo aquilo que eles ensinassem aos outros deveriam aplicar a si mesmos primeiramente. Por isso, ele dizia: “Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá. Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face” (Sl 104, 3-4)!
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