Ester revestiu-se com vestes de rainha e foi colocar-se no vestíbulo interno do palácio real, frente à residência do rei. O rei estava sentado no trono real, na sala do trono, frente à entrada. 2Ao ver a rainha Ester parada no vestíbulo, olhou para ela com agrado e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão, e Ester aproximou-se para tocar a ponta do cetro. 7,2bEntão, o rei lhe disse: “O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade do meu reino, ela te seria concedida”. 3Ester respondeu-lhe: “Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado,
concede-me a vida – eis o meu pedido! – e a vida do meu povo – eis o meu desejo!”
Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: † “Esquecei vosso povo e a casa paterna! * 12aQue o Rei se encante com vossa beleza! 12bPrestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! † 13O povo de Tiro vos traz seus presentes, * os grandes do povo vos pedem favores. 14Majestosa, a princesa real vem chegando, † vestida de ricos brocados de ouro, * 15aEm vestes vistosas ao Rei se dirige, 15be as virgens amigas lhe formam cortejo, † 16entre cantos de Festa e com grande alegria, * ingressam, então, no palácio real”.
Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 13aQuando viu que tinha sido expulso para a terra, o dragão começou a perseguir a mulher que tinha dado à luz o menino. 15A serpente, então, vomitou como um rio de água atrás da mulher, a fim de a submergir. 16aA terra, porém, veio em socorro da mulher.
Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 4“Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou.” 5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. 6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7Jesus disse aos que estavam servindo: Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!” 11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
Caríssimos filhos e filhas da Virgem Maria, nossa Mãe Aparecida! Hoje celebramos a festa mariana mais importante em terra brasileira, que é a solene festa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida!
A devoção à imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sempre teve o apoio de certas autoridades ciivis e eclesiásticas de grande relevância, fazendo com que a devoção a esta imagem da Virgem Santíssima fosse muito prestigiada pela Igreja Católica em todo o Brasil. Esta devoção à Nossa Senhora Aparecida foi se desenvolvendo aos poucos, por meio da fé popular, devido aos frequentes milagres que lhe foram atribuídos.
Podemos dizer, caros irmãos, que este poder de intercessão que a Virgem Mãe Aparecida tem diante de seu filho Jesus Cristo, amparando os seus devotos em suas necessidades, continua sendo aquela mesma delicada atenção que ela teve por aquele casal, nas bodas de Caná. Lá, naquele tempo, ela dizia a Jesus: “Eles não têm mais vinho. E Jesus lhe respondeu: Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou. Então, sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser” (Jo 2, 3-5). E logo a seguir Jesus fez o milagre da transformação de seis talhas de água em vinho. “Tornando-se, assim, o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele” (Jo 2, 11).
Diante disto, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, desde o seu achado no fundo do rio Paraíba do Sul, na cidade de Guaratinguetá, na Província de São Paulo, sempre foi acompanhada de fenômenos sobrenaturais e miraculosos, devido à fé de seus devotos. O próprio encontro da imagem, que foi resgatada por pescadores que lançavam suas redes numa pescaria infrutífera, acabaram pegando, primeiramente, a parte do corpo de uma imagem sacra, e depois, num segundo momento, pegaram a cabeça. Embora fosse uma imagem de pequeno porte, de 36 centímetros, negra, de terracota, ela revelava ter as configurações de uma imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Ao encontrarem tal imagem, de forma extraordinária, ao se juntarem as partes, ela revelou um peso enorme, com dificuldade de transportá-la. E, a seguir, tiveram uma abundante pescaria. A partir de então, passou-se a dedicar uma devoção mariana em torno desta imagem, que começou em 1717, na casa do pescador Felipe Pedrosa, acompanhada com a fama de realizar muitos milagres. A fama da imagem logo se espalhou em todo o Brasil, tornando-se um centro de peregrinação e devoção dos católicos de toda a nação brasileira, reconhecida como a Rainha e Padroeira do Brasil.
Em 1904, o Papa Pio X mandou revesti-la com um manto de cor azul e foi posto uma coroa de doze estrelas na cabeça, que haviam sido doados pela Imperatriz Isabel. A partir de então aquela imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida adquiriu as feições daquela mulher que o apóstolo João havia visto no Apocalipse, dizendo: “Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro” (Ap, 12, 4-5).
E em 1930 o Papa Pio XI a declarou Rainha e Padroeira do Brasil. Desta forma, esta pequenina imagem de Nossa Senhora Aparecida, revestida com os trajes reais, expressava a sua condição na glória dos céus, junto de Deus, conforme o Salmo, que dizia: “Majestosa, a princesa real vem chegando, vestida de ricos brocados de ouro, Em vestes vistosas ao Rei se dirige, e as virgens amigas lhe formam cortejo, entre cantos de Festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real” (Sl 44, 14-16).
Por se tornar o maior centro de peregrinação e de devoção dos católicos no Brasil, em 4 de julho de 1980, o papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, como o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada em devoção à Santa Maria, a Mãe de Deus.
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