23Paulo permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria. Era homem eloquente, versado nas Escrituras. 25Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo, falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. 26Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus. 27Como ele estava querendo passar para a Acaia, os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem. Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fiéis. 28Com efeito, ele refutava vigorosamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Messias.
Povos todos do universo, batei palmas, * gritai a Deus aclamações de alegria! 3Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, * o soberano que domina toda a terra. 8Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, * ao som da harpa acompanhai os seus louvores! 9Deus reina sobre todas as nações, * está sentado no seu trono glorioso. 10Os chefes das nações se reuniram * com o povo do Deus santo de Abraão, pois só Deus é realmente o Altíssimo, * e os poderosos desta terra lhe pertencem!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 23“Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. 25Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.
Caríssimos discípulos e discípulas do Senhor Ressuscitado! A Liturgia da Palavra nos apresenta Jesus em sua condição humana e divina, como mediador entre Deus e os homens. Jesus mesmo se apresenta como este mediador, intercessor nosso diante do Pai e Salvador.
Na passagem do Evangelho de São João, que acabamos de ouvir, Jesus estava firmemente empenhado e concentrado em demonstrar aos discípulos a sua condição divina de Filho de Deus Pai.
O Divino Mestre, ao apresentar estas lições aos seus discípulos deveria usar uma linguagem teológica bem precisa e abstrata, para explicar estas realidades espirituais tão elevadas. Porém, ele conseguia se expressar em palavras bem simples, fazendo uso de figuras de linguagem bem concretas, que facilitavam a compreensão das suas lições, que versavam sobre a mais complexa e profunda teologia. “Por isso, eu vos disse estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai” (Jo 16, 25).
Com isso, ele quis dizer que, depois da sua ressurreição ele haveria de assumir plenamente a sua condição divina junto do Pai, e, a partir dali, lá do alto, ele haveria de inspirar, mediante o Espírito Santo, nas mentes dos discípulos uma sabedoria que os tornariam capazes de conhecer toda a verdade sobre Deus e sobre os seu Plano de Salvação. Por isso, ele disse: “Pois, tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará (Jo 16, 12-14).
Prosseguindo neste mesmo argumento, ele testemunhou dizendo que, depois de sua ressurreição, ao elevar-se à direita do Pai, ele mesmo seria o divino intercessor dos seus discípulos, junto ao Pai. O próprio Jesus orientava os discípulos, dizendo que: de agora em diante, ao fazerem a suas orações a Deus – quer sejam as orações e preces particulares ou litúrgicas -, deverão fazê-las por intermédio dele. Ele será, a partir de então, o Sumo Sacerdote e o mediador entre Deus e os homens, dizendo-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus (Jo 16, 23-27).
Em Éfeso, logo no início, encontramos um belo testemunho de um dos fundadores daquela comunidade que fora instruído nas Sagradas Escrituras e pelo Espírito Santo. Eis que, naqueles dias “chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria. Era homem eloquente, versado nas Escrituras. Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo, falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus” (At 18, 24-26).
E todos deverão, doravante, aclamar o Senhor, dizendo: “Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso” (Sl 46, 2-3; 8-9).
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