Caríssimos, 11esta é a mensagem que ouvistes desde o início: que nos amemos uns aos outros, 12não como Caim, que, sendo do Maligno, matou o seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, ao passo que as do seu irmão eram justas. 13Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia. 14Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama, permanece na morte. 15Todo aquele que odeia o seu irmão é um homicida. E vós sabeis que nenhum homicida conserva a vida eterna dentro de si. 16Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17Se alguém possui riquezas neste mundo e vê o seu irmão passar necessidade, mas, diante dele fecha o seu coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? 18Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! 19Aí está o critério para saber que somos da verdade e para sossegar diante dele o nosso coração, 20pois, se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas. 21Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus.
Aclamai o Senhor, ó terra inteira, † servi ao Senhor com alegria, * ide a ele cantando jubilosos! 3Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, † Ele mesmo nos fez, e somos seus, * nós somos seu povo e seu rebanho. 4Entrai por suas portas dando graças, † e em seus átrios com hinos de louvor; * dai-lhe graças, seu nome bendizei! 5Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, † sua bondade perdura para sempre, * seu amor é fiel eternamente!
Naquele tempo, 43Jesus decidiu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse: “Segue-me”. 44Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. 45Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. 46Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” 47Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi” 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: ‘Eu te vi debaixo da figueira?’ Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.
Caríssimos irmãos, A Liturgia da Palavra de hoje quer reavivar em nós a fé em nosso Senhor Jesus Cristo e o amor fraterno entre os que compartilham a mesma fé, apresentando o testemunho dos apóstolos.
Os Apóstolos, com o auxílio da graça divina, foram capazes de realizar atos de fé extraordinários, demonstrando que, logo nos primeiros encontros com Jesus, eles o reconheceram em seus aspectos sobrenaturais e espirituais e acreditaram nele, professando a sua fé na divindade de Cristo!
Iluminados por uma fé sobrenatural, acreditaram e reconheceram que este Jesus era o prometido por Moisés e pelos profetas. Acreditaram e deram um admirável testemunho de fé em Jesus Cristo, reconhecendo-o como o “Messias” prometido, como o “filho de Davi” e como o “Filho de Deus”, conforme a profissão de fé de Natanael (Bartolomeu), que disse: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel” (Jo 1, 49). E os Apóstolos, apesar das provações posteriores, perseveraram até fim de suas vidas, nesta fé e nesta crença, dando um testemunho ao mundo inteiro desta sua fé em Jesus Cristo, reconhecendo-o como o Messias e o Filho de Deus.
O apóstolo São João disse em sua carta, que os cristãos deviam perseverar na fé que receberam dos Apóstolos, sem se descuidarem da caridade e do amor ao próximo, assim como fizeram os Apóstolos. Conformando suas vidas com o Evangelho de Cristo, exortavam a todos a viverem a caridade e o amor mútuo, como ensinava o apóstolo João, dizendo: “Esta é a mensagem que ouvistes desde o início: que nos amemos uns aos outros. Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama, permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é um homicida. E vós sabeis que nenhum homicida conserva a vida eterna dentro de si. Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos. Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade” (1Jo 3, 11; 14-18)!
Assim como o amor ao próximo era fundamental para se obter a salvação, também era a piedade e o amor a Deus, como exortava o profeta Davi, dizendo: “Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente” (Sl 99, 2; 5)!
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