Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Noestã, filha de Elnatã, de Jerusalém. 9E ele fez o mal diante do Senhor, segundo tudo o que seu pai tinha feito. 10Naquele tempo, os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia, marcharam contra Jerusalém e a cidade foi sitiada. 11Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio em pessoa atacar a cidade, enquanto seus soldados a sitiavam. 12Então Joaquim, rei de Judá, apresentou-se ao rei da Babilônia, com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos. E o rei da Babilônia os fez prisioneiros. Isto aconteceu no oitavo ano do seu reinado. 13Nabucodonosor levou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, havia fabricado para o templo do Senhor, conforme o Senhor havia anunciado. 14Levou para o cativeiro Jerusalém inteira, todos os príncipes e todos os valentes do exército, num total de dez mil exilados, e todos os ferreiros e serralheiros; só deixou a população mais pobre do país. 15Deportou Joaquim para a Babilônia, e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia a rainha-mãe, as mulheres do rei, seus eunucos e todos os nobres do país. 16Todos os homens fortes, num total de sete mil, os ferreiros e os serralheiros em número de mil, todos os homens capazes de empunhar armas, foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia. 17E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno, Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.
Invadiram vossa herança os infiéis, † profanaram, ó Senhor, o vosso templo, * Jerusalém foi reduzida a ruínas! 2Lançaram aos abutres como pasto * os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram * os corpos dos fiéis, vossos eleitos. 3Derramaram o seu sangue como água † em torno das muralhas de Sião, * e não houve quem lhes desse sepultura! 4Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, † um objeto de desprezo e zombaria * para os povos e àqueles que nos cercam. 5Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? † Conservareis eternamente a vossa ira? * Como fogo arderá a vossa cólera? 8Não lembreis as nossas culpas do passado, † mas venha logo sobre nós vossa bondade, * pois estamos humilhados em extremo. 9Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! † Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! * Por vosso nome, perdoai nossos pecados!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21″Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’ 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” 28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra desta celebração nos diz com toda clareza que todas as pessoas que fizerem o bem e praticarem os mandamentos da Lei de Deus, receberão a proteção divina aqui neste mundo e a salvação eterna, no Reino dos Céus. E, da mesma forma, todos aqueles que praticarem o mal e toda sorte de injustiças serão castigados por Deus, sofrendo uma condenação eterna.
Na leitura do Livro dos Reis, que acabamos de ouvir, nos deparamos com um dos momentos mais trágicos do Povo de Israel. Este foi, sem dúvida, o momento em que Deus decidira punir o seu povo, entregando-o nas mãos do rei da Babilônia, Nabucodonosor. Depois de terem provocado a ira de Deus por muitas gerações, Deus havia, finalmente, decidido punir com amargos castigos todo o Reino de Judá, e sobretudo a cidade de Jerusalém. Isto ele o fez para servir de exemplo para toda a humanidade, pois o Senhor Deus do céu e da terra pune os seus filhos rebeldes, que se desviarem do caminho da justiça, praticando o mal e servindo aos deuses falsos. Tudo isto aconteceu no oitavo ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, “pois ele fez o mal diante do Senhor, segundo tudo o que seu pai tinha feito” (2Rs 24, 9).
E o castigo de Deus aconteceu da seguinte forma: “Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio em pessoa atacar a cidade, enquanto seus soldados a sitiavam. Nabucodonosor entrou em Jerusalém, e saqueou todos os tesouros do templo do Senhor e do palácio real, e quebrou todos os objetos de ouro que Salomão, rei de Israel, havia fabricado para o templo do Senhor, conforme o Senhor havia anunciado. Levou para o cativeiro Jerusalém inteira, todos os príncipes e todos os valentes do exército, num total de dez mil exilados, e todos os ferreiros e serralheiros; só deixou a população mais pobre do país” (2Rs 24, 11-14).
O profeta que assistira tudo isto, lamentava a triste sorte de Jerusalém, do seu Templo e do Reino de Judá, dizendo: “Invadiram vossa herança os infiéis, profanaram, ó Senhor, o vosso templo, Jerusalém foi reduzida a ruínas! Lançaram aos abutres como pasto os cadáveres dos vossos servidores; e às feras da floresta entregaram os corpos dos fiéis, vossos eleitos. Derramaram o seu sangue como água em torno das muralhas de Sião, e não houve quem lhes desse sepultura! Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, um objeto de desprezo e zombaria para os povos e àqueles que nos cercam” (Sl 78, 1-4).
Assim como todos os judeus perversos que fizeram o mal e abandonaram os preceitos do Senhor, perderam o seu reino, a sua cidade e o seu templo, recebendo o castigo terrível da escravidão no exílio; da mesma forma, os cristãos e os discípulos do Senhor e Salvador Jesus Cristo, que fizerem o mal e forem hipócritas, serão excluídos do Reino do Céus. Pois, o próprio Jesus disse aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?’ Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal” (Mt 7, 21-23).
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