Assim fala o Senhor Deus: 17Dentro de pouco tempo, não se transformará o Líbano em jardim? E não poderá o jardim tornar-se floresta? 18Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro e os olhos dos cegos verão, no meio das trevas e das sombras. 19Os humildes aumentarão sua alegria no Senhor, e os mais pobres dos homens se rejubilarão no Santo de Israel; 20fracassou o prepotente, desapareceu o trapaceiro, e sucumbiram todos os malfeitores precoces, 21os que faziam os outros pecar por palavras, e armavam ciladas ao juiz à porta da cidade e atacavam o justo com palavras falsas. 22Isto diz o Senhor à casa de Jacó, ele que libertou Abraão: “Jacó não mais terá que envergonhar-se nem seu rosto terá que enrubescer; 23quando contemplarem as obras de minhas mãos, hão de honrar meu nome no meio do povo, honrarão o Santo de Jacó, e temerão o Deus de Israel; 24os homens de espírito inconstante conseguirão sabedoria e os maldizentes concordarão em aprender”.
O Senhor é minha luz e salvação;* de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? 4Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,* e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor* por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor* e contemplá-lo no seu templo.
Naquele tempo, 27partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi!” 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor”. 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram, e espalharam sua fama por toda aquela região.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra nos apresenta Jesus Cristo como o Messias que foi prometido por Deus desde tempos antigos, pela palavra dos profetas. Ele haveria de restaurar e renovar Israel.
Por volta de 700 anos antes de Jesus, o profeta Isaías anunciava a boa-nova de que o Messias haveria de chegar… Desde então, com as frequentes profecias de Isaías, se intensificaram no povo judeu as expectativas da vinda do Senhor, o Messias e filho de Davi. Ele viria visitar Israel; e com o poder de Deus ele haveria de realizar prodígios e manifestar a sabedoria que vem de Deus. Por isso, “Jacó não mais terá que envergonhar-se nem seu rosto terá que enrubescer; quando contemplarem as obras de minhas mãos, hão de honrar meu nome no meio do povo, honrarão o Santo de Jacó, e temerão o Deus de Israel; os homens de espírito inconstante conseguirão sabedoria e os maldizentes concordarão em aprender” (Is 29, 22-23).
O Profeta, falando sobre o Messias que deveria vir, completou, dizendo que: “naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro e os olhos dos cegos verão, no meio das trevas e das sombras. Os humildes aumentarão sua alegria no Senhor, e os mais pobres dos homens se rejubilarão no Santo de Israel” (Is 29, 18-19). Desta forma, o Messias, Jesus Cristo, quando estivesse no meio do povo, embora aparecesse em figura de homem, ele manifestaria a sua condição divina realizando prodígios e milagres. Pois, tais obras somente Deus podia realizar. Por isso, ao ser abordado por aqueles dois cegos, que imploravam a cura da sua cegueira, Jesus exigiu que eles tivessem fé nele, e o reconhecessem como o Messias e Senhor! Eis que, no momento em que “Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor”. Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. E os olhos deles se abriram” (Mt 9, 28-30).
E assim, todos nós, junto com os cegos e os que testemunharam este milagre, podemos juntos louvar e bendizer o nosso Senhor Jesus Cristo, dizendo: “O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo (Sl 26, 3-4).
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