Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos e fiéis em Cristo Jesus: 2a vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. 3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu. 4Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. 5Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, 6para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado. 7Pelo seu sangue, nós somos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas, segundo a riqueza da sua graça, 8que Deus derramou profusamente sobre nós, abrindo-nos a toda a sabedoria e prudência. 9Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio benevolente que de antemão determinou em si mesmo, 10para levar à plenitude o tempo estabelecido e recapitular em Cristo, o universo inteiro: tudo o que está nos céus e tudo o que está sobre a terra.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,* porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo* alcançaram-lhe a vitória. 2O Senhor fez conhecer a salvação,* e às nações, sua justiça; 3recordou o seu amor sempre fiel* pela casa de Israel. Os confins do universo contemplaram* a salvação do nosso Deus. 4Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,* alegrai-vos e exultai! 5Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa* e da cítara suave! 6Aclamai, com os clarins e as trombetas,* ao Senhor, o nosso Rei!
Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. 49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”. 53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra, através das três leituras que ouvimos, nos foi anunciado o Evangelho da Salvação! Esta salvação foi apresentada aos iníquos e pecadores, pelas palavras de Cristo, que os acusava de suas maldades, ameaçando-os com um castigo eterno! Porém, esta mesma salvação foi anunciada por São Paulo a todos os cristãos que foram justificados e santificados por nosso Senhor Jesus Cristo. Estes, que acolheram a mensagem de salvação, serão elevados à glória e à bem-aventurança eterna!
O Espírito Santo, através das palavras do profeta, anunciou a salvação para todos os homens, tanto aos bons quanto aos maus. Todos receberam o anúncio da feliz e bem-aventurada salvação, nos céus, conforme as palavras do profeta: “Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai” (Sl 97, 1-4)!
Porém, os iníquos e pecadores não receberam o anúncio da salvação com alegria e exultação, mas, ao contrário, com muita raiva e com muito ódio no coração. Porque o Evangelho da salvação que lhes foi dado, vinha acompanhado de palavras de repreensões e de acusações, pelos grandes males que haviam cometido contra os profetas e contra os anunciadores da Palavra. Como disse Jesus aos fariseus, aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei: “Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo” (Lc 11, 47-50).
Por isso, os iníquos e perversos não se arrependem e nem reconhecem os pecados cometidos; muito ao contrário, se enfurecem e se obstinam neles mais ainda. E assim, cheios de rancor, perseguem aqueles que lhes anunciam o Evangelho de Salvação, como disse o evangelista Lucas: “Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca” (Lc 11, 53-54).
Entretanto, o anúncio do Evangelho da Salvação é acolhido de uma forma bem diversa da parte daquele que se convertem a Cristo, o Senhor e Salvador. Estes se tornam seus discípulos, depois de serem justificados de seus pecados e santificados pelo seu Espírito. Estes foram, desde os tempos mais remotos, predestinados à salvação eterna, no Reino dos céus, conforme as palavras de Paulo: “Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado. Pelo seu sangue, nós somos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou profusamente sobre nós, abrindo-nos a toda a sabedoria e prudência” (Ef 1, 4-8).
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