Nós vos ordenamos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que se comporta de maneira desordenada e contrária à tradição que de nós receberam. 7Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. 8De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém. 9Não que não tivéssemos o direito de fazê-lo, mas queríamos apresentar-nos como exemplo a ser imitado. 10Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”. 16Que o Senhor da paz, ele próprio, vos dê a paz, sempre e em toda a parte. O Senhor esteja com todos vós. 17Esta saudação é de meu próprio punho, de Paulo. Assim é que assino todas as minhas cartas; é a minha letra. 18A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.
Feliz és tu se temes o Senhor* e trilhas seus caminhos! 2Do trabalho de tuas mãos hás de viver,* serás feliz, tudo irá bem! 4Será assim abençoado todo homem* que teme o Senhor. 5O Senhor te abençoe de Sião,* cada dia de tua vida.
Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. 29Aí de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completais, pois, a medida de vossos pais!”
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje retoma a mesma temática que vinha sendo desenvolvida nos últimos dias. Hoje, entretanto, ela quer nos alertar a respeito de duas atitudes que aparentemente possam parecer inofensivas, mas que funcionam em nosso espírito como um venenos corrosivos e destruidor de nossa vida espiritual, que são a hipocrisia e a ociosidade.
Jesus Cristo, no Evangelho de hoje, continuou corajosamente enfrentando o grande mal dos homens piedosos, que se contentam em ter uma aparência pública de piedade e de justiça, mas se permitem manter, às ocultas e no seu interior, uma vida repleta de iniquidades e injustiças. Isto é o que se chama de hipocrisia! De modo geral, isto acontece quando os homens que desempenham funções religiosas e estão investidos do ministério sagrado têm a obrigação de mostrar-se aos outros irrepreensíveis; porém, às ocultas e no seu interior, eles se permitem cometer inúmeras iniquidades. Esta duplicidade de vida acontece quando os ministros sagrados, ou qualquer outras pessoas piedosas, dão enorme importância ao que os outros veem, mas não se importam com o que Deus vê! Por isso, esta duplicidade de vida é, aos olhos de Deus, abominável. Por tal motivo, Jesus combateu a hipocrisia com tanta veemência!
Por isso, Jesus, que possuía olhos humanos e divinos, investido de seus poderes divinos, podia julgar os escribas e fariseus, dizendo: “Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. Aí de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas” (Mt 23, 27-29)!
São Paulo, na Carta aos Tessalonicenses, teve que repreender duramente alguns membros daquela comunidade que estavam vivendo na ociosidade, sem disposição para trabalhar. Estes cristãos piedosos estavam profundamente impressionados com as revelações que lhes foram feitas sobre o fim do mundo e sobre o juízo final. Eles acreditavam que era iminente este dia, e que em breve Deus haveria de destruir este mundo. Por isso, desanimados, entregavam-se à indolência e à ociosidade, tornando-se presas fáceis do tentador.
Por isso, Paulo chamou-lhes a atenção com toda severidade, dizendo-lhes: “Soubemos que há entre vós alguns desordeiros e vadios. A estes indivíduos ordenamos e exortamos a que se dediquem tranquilamente ao trabalho, para merecerem ganhar o que comer. Portanto, nós vos ordenamos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo irmão que se comporta de maneira desordenada e contrária à tradição que de nós receberam. Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. Com efeito, quando estávamos entre vós, demos esta regra: “Quem não quer trabalhar, também não deve comer”. (2Ts 3, 6-7; 10-12).
Deste modo, caros irmãos, seguindo as normas de conduta ensinadas por Jesus Cristo e pelo Apóstolo Paulo, aclamemos ao Senhor, dizendo: “Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem! Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor” (Sl 127, 1-4).
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