A Palavra de Deus é comprovada. O Senhor é um escudo para os que nele se abrigam. 6Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te repreenda e passes por mentiroso! 7Duas coisas eu te pedi; não mas recuses, antes de eu morrer: 8afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. 9Não aconteça que, saciado, eu te renegue e diga: “Quem é o Senhor?” Ou que, empobrecido, eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus.
29Afastai-me do caminho da mentira * e dai-me a vossa lei como um presente! 72A lei de vossa boca, para mim, * vale mais do que milhões em ouro e prata. 89É eterna, ó Senhor, vossa palavra, * ela é tão firme e estável como o céu. 101De todo mau caminho afasto os passos, * para que eu siga fielmente as vossas ordens. 104De vossa lei eu recebi inteligência, * por isso odeio os caminhos da mentira. 105Vossa palavra é uma luz para os meus passos! 163Eu odeio e detesto a falsidade, * porém amo vossas leis e mandamentos!
Naquele tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, 2enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa-Nova e fazendo curas em todos os lugares.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje enaltece as inúmeras virtudes da Palavra de Deus. Pois ela ilumina a nossa inteligência para compreendermos as verdades mais sublimes; bem como ela nos protege contra a mentira e a falsidade. Ela nos ensina os preceitos divinos que nos orientam a ter uma conduta de vida aprovada por Deus; e, sobretudo, ela nos confirma no caminho de vida e de salvação! A Palavra de Deus é, na verdade, o Evangelho de Cristo.
Depois de Jesus ter realizado várias viagens missionárias – por toda a região da Galileia, Judeia e Samaria -, anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus, ele decidiu enviar os seus discípulos numa idêntica missão evangelizadora. Por isso, “Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. Os discípulos, então, partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa-Nova e fazendo curas em todos os lugares” (Lc 9, 1-2; 6).
Por fim, Jesus quis que os pregadores desta mensagem messiânica e divina, expressassem pessoalmente um testemunho de despojamento e de simplicidade. Que fossem em missão totalmente entregues nas mãos da Providência Divina, dependendo completamente da generosidades das pessoas que os haveriam de acolher. Por isso, Jesus deu-lhes as seguintes recomendações: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas. Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles” (Lc 9, 3-5). Estas determinações que Jesus recomendou aos apóstolos tinham a mesma finalidade daquele pedido que o sábio profeta fizera a Deus, dizendo: “Duas coisas eu te pedi; não mas recuses, antes de eu morrer: afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês pobreza nem riqueza, mas concede-me o pão que me é necessário. Não aconteça que, saciado, eu te renegue e diga: “Quem é o Senhor?” Ou, empobrecido de tal modo, que eu me ponha a roubar e profane o nome de meu Deus” (Pr 30, 7-9).
Os apóstolos, ao saírem em missão, sabiam, com certeza, quão grande e sublime era pregar esta mensagem do Reino de Deus e a Boa-Nova de Jesus. Eles deviam anunciar a Palavra de Deus, em toda a sua integridade, sem deixar-se levar pelas próprias ideias e nem por falsos raciocínios, conforme as palavras do sábio profeta, que dizia: “A Palavra de Deus é comprovada. O Senhor é um escudo para os que nele se abrigam. Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te repreenda e passes por mentiroso” (Pr 30, 5-6)! Ou seja, eles deviam estar imbuídos do mesmo espírito de Davi, que dizia: “A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata. É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável como o céu. De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens. Vossa palavra é uma luz para os meus passos! Eu odeio e detesto a falsidade, porém amo vossas leis e mandamentos” (Sl 118, 72; 89; 101; 105; 163)!
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