Caríssimo, 14Escrevo com a esperança de ir ver-te em breve. 15Se tardar, porém, quero que saibas como proceder na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e fundamento da verdade. 16Não pode haver dúvida de que é grande o mistério da piedade: Ele foi manifestado na carne, foi justificado no espírito, contemplado pelos anjos, pregado às nações, acreditado no mundo, exaltado na glória!
Eu agradeço a Deus de todo o coração * junto com todos os seus justos reunidos! 2Que grandiosas são as obras do Senhor, * elas merecem todo o amor e admiração! 3Que beleza e esplendor são os seus feitos! * Sua justiça permanece eternamente! 4O Senhor bom e clemente nos deixou * a lembrança de suas grandes maravilhas. 5Ele dá o alimento aos que o temem * e jamais esquecerá sua Aliança. 6Ao seu povo manifesta seu poder, * dando a ele a herança das nações.
Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ 33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.
Caríssimos irmãos e irmãs! O Senhor e Mestre Jesus Cristo, que veio a este mundo para anunciar as maravilhas de Deus, afim de instaurar aqui neste mundo as bases do seu Reino, convocando as pessoas a abraçarem com entusiasmo e fé a sua Palavra. Nenhum outro povo, além do Povo Judeu, teve a graça de acolher em seu meio o Messias, o Filho de Deus! Nenhuma outra geração, nem antes e nem depois, teve a felicidade daquela geração do tempo de Jesus, de poder ver e ouvir o Senhor Jesus anunciando o seu Evangelho de Vida e Salvação.
Jesus, com certeza, foi um dos maiores oradores de todos os tempos! Porém, apesar de tudo isto, os judeus daquela geração trataram com desdém a Palavra do Senhor Jesus. Por incrível que pareça, aquela geração de judeus, que fora agraciada pelo divino orador, podendo ouvir da boca de Jesus os Mistérios Divinos mais sublimes, trataram-no com total indiferença e frieza. O próprio Jesus ficou admirado e desapontado com esta atitude de desprezo e de apatia, dizendo: “Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? “São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos” (Lc 7, 31-35).
No entanto, se os judeus daquela geração trataram tão mal Jesus Cristo, devido á sua falta de fé e de amor, os seus discípulos que habitavam na “casa de Deus – que é a Igreja de Deus vivo, coluna e fundamento da verdade” – não podiam tratá-lo da mesma forma (1Tm 3, 15)! Pois estes, tendo recebido a Palavra de Salvação dos ministros da Igreja do Deus vivo e iluminados pelo Espírito Santo, deviam acolher Jesus Cristo com fé e amor; “visto que ele é, para nós, o grande mistério da piedade: Pois, Jesus Cristo foi manifestado na carne, foi justificado no espírito, contemplado pelos anjos, pregado às nações, acreditado no mundo, exaltado na glória” (1Tm 3, 16)!
E assim, movidos por esta mesma fé e por este mesmo amor a Cristo, devemos todos juntos louvar a Deus pelas suas maravilhas, e elevar-lhe hinos de gratidão pela sua bondade, cantando: “Eu agradeço a Deus de todo o coração junto com todos os seus justos reunidos! Que grandiosas são as obras do Senhor, elas merecem todo o amor e admiração! Que beleza e esplendor são os seus feitos! Sua justiça permanece eternamente! O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas” (Sl 110, 1-4).
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