Naquele dia, 6o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo”. 10E a mão do Senhor repousará sobre este monte.
O Senhor é o pastor que me conduz; * não me falta coisa alguma. 2Pelos prados e campinas verdejantes * ele me leva a descansar. 3Para as águas repousantes me encaminha, * e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, * 4pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, * nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, * eles me dão a segurança! 5Preparais à minha frente uma mesa, * bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, * e o meu cálice transborda. 6Felicidade e todo bem hão de seguir-me, * por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei * pelos tempos infinitos.
Naquele tempo, 29Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. 33Os discípulos disseram: “Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” 34Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete, e alguns peixinhos”. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. 37Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje nos convida a colocar-nos bem próximos de Jesus, deixando-nos conduzir por ele como nosso Pastor e Salvador! O próprio Jesus confidenciou dizendo que ele estava sempre muito solícito com os seus discípulos, as ovelhas do seu rebanho; e, cheio de compaixão, estava sempre pronto a nos amparar em nossas necessidades para nos conduzir no caminho íngreme da salvação!
Certo dia, enquanto Jesus pregava a uma grande multidão, depois de ter curado muitos enfermos, “Jesus chamou seus discípulos e disse: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho” (Mt 15, 32). Deste modo, para cumprir as palavras dos profetas, Jesus, então, saciou a fome daquela multidão de pessoas que estava ao seu redor, realizando o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, do seguinte modo: “Jesus, então, pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram” (Mt 15, 36-37).
Com os abundantes milagres realizados por Jesus Cristo, curando as enfermidades e saciando a fome das multidões, Jesus deu um testemunho irrefutável de que ele era, de fato, o Messias prometido e o Pastor divino que devia vir a este mundo para nos salvar, como profetizou Isaías, dizendo: “Naquele dia, o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. E naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo” (Is 25, 6-9).
Davi, quando proferiu o Salmo 22, tinha, com certeza, sob seus olhos o Messias e Pastor Jesus Cristo, quando disse: “O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos” (Sl 22, 1-6).
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