Caríssimos, 1o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida, 2– de fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós -; 3isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria fique completa.
Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, * e as ilhas numerosas rejubilem! 2Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, * que se apoia na justiça e no direito. 5As montanhas se derretem como cera * ante a face do Senhor de toda a terra; 6e assim proclama o céu sua justiça, * todos os povos podem ver a sua glória. 11Uma luz já se levanta para os justos, * e a alegria, para os retos corações. 12Homens justos, alegrai-vos no Senhor, * celebrai e bendizei seu santo nome!
A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos, vos louva o exército dos vossos Santos Mártires!
No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra, neste tempo do Natal, deu prioridade à celebração festiva do Apóstolo e Evangelista João. E apresentou-nos o testemunho de João, que confessou a perfeita humanidade e a perfeita divindade de nosso Senhor Jesus Cristo.
João fez questão de dizer que ele era a testemunha pessoal e fidedigna de Jesus Cristo, manifestado em seu Mistério da Encarnação. João declarou que ele, pessoalmente, viu a sua face, tocou no seu corpo e ouviu a sua voz, dizendo: “Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida” (1Jo 1, 1). Pois, o Verbo de Deus que se encarnou no seio da Virgem Maria, apareceu no mundo, e foi visto por João.
E João, o discípulo que Jesus amava, deu o seu testemunho, dizendo que o Senhor fora visto por ele com todas as características de uma pessoa humana. Bem como, este Jesus que devia ser o Senhor e Salvador de todo o gênero humano, deveria, com certeza, ter poderes divinos de conferir a si mesmo a ressurreição dos mortos, a salvação e conferir a si mesmo a imortalidade e a Vida Eterna como ele disse no prólogo de seu Evangelho. Por isso, João proclamou com alegria Jesus Cristo, o Filho de Deus que veio a este mundo trazendo-nos vida e salvação, dizendo: “De fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós! Portanto, isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1Jo 1, 2-3).
São João, dentre todos os apóstolos, se destacou como aquele que tinha uma conexão e uma afinidade muito especial com Jesus. Ele demonstrou sempre uma afeição muito grande por Jesus, dedicando-lhe uma fidelidade e uma fé à toda prova. Vivia todo inteiro por causa de Jesus Cristo. E ele o amava intensamente! Foi o único dos apóstolos que acompanhou Jesus no seu sacrifício da cruz, ao lado da Virgem Maria. Mas ele também foi um dos primeiros a acreditar na ressurreição de Jesus; tendo sido agraciado por Cristo, logo a seguir, de vê-lo vivo e ressuscitado. Ele mesmo, em seu Evangelho, disse: “Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou” (Jo 20, 3-8).
O apóstolo são João, depois do Pentecostes, permaneceu algum tempo em Jerusalém junto com os outros Apóstolos. Posteriormente, levando consigo a Virgem Santíssima, ele realizou o seu trabalho apostólico na região da Acaia e da Ásia. Tendo Éfeso como sua cidade principal, onde ele se estabeleceu, e ali teve uma casa na qual ele morava com Maria, a Mãe de Jesus.
No final de sua longa vida teve que amargar duras perseguições e um exílio na ilha de Patmos. Ali, naquela ilha, ele teve inúmeras visões e escreveu o livro do Apocalipse. Lá, em meio às suas orações e encontros místicos com o Senhor Jesus, ele louvava o Rei dos céus e o Senhor Altíssimo, dizendo: “Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito. todos os povos podem ver a sua glória. Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações” (Sl 96, 1-2; 10-11).
E por fim, dando a sua vida pelo seu amado Senhor Jesus Cristo, são João alcançou a glória celeste, fazendo parte do coro dos Apóstolos, cantando ao Senhor, dizendo: “A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos, vos louva o exército dos vossos Santos Mártires e Apóstolos” (Acl. ao Ev.)!
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