Caríssimos, 14esta é a confiança que temos em Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. 15E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido. 16Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se deve rezar. 17Toda iniquidade é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte. 18Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca; aquele que é gerado por Deus, ele o guarda, e o Maligno não o pode atingir. 19Nós sabemos que somos de Deus ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno. 20Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna. 21Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * e o seu louvor na assembleia dos fiéis! 2Alegre-se Israel em Quem o fez, * e Sião se rejubile no seu Rei! 3Com danças glorifiquem o seu nome, * toquem harpa e tambor em sua honra! 4Porque, de fato, o Senhor ama seu povo * e coroa com vitória os seus humildes. 5Exultem os fiéis por sua glória, * e cantando se levantem de seus leitos, 6com louvores do Senhor em sua boca. * 9Eis a glória para todos os seus santos.
Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”. 5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. 6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!” 11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
Caríssimos irmãos, nós estamos liturgicamente celebrando os últimos momentos do Tempo do Natal e da Epifania do Senhor. Mesmo que as leituras pareçam não ter qualquer referência com o tempo litúrgico natalino, no entanto, elas fazem larga referência às manifestações e revelações da pessoa humana de Cristo e da majestade e da divindade dele , que correspondem às celebrações próprias da Epifania do Senhor! Todos estes elementos são temas próprios do Natal e, sobretudo, da festa da Epifania do Senhor, que haveremos de celebrar no próximo domingo.
Estes elementos espirituais e sobrenaturais da Epifania do Senhor passam, geralmente, despercebidos dos nossos sentidos e que somente a fé e a graça do Espírito Santo nos tornam capazes de os enxergar. Portanto, as leituras que acabamos de ouvir querem despertar em nós os olhos da fé, para que enxerguemos as realidades sublimes e espirituais. Por isso, preparando-nos para a festa da Epifania, somos exortados, nesta liturgia, a aumentar a nossa fé e aguçar os nossos olhos interiores para as realidade sublimes e espirituais de Jesus Cristo, tais como, o seu poder maravilhoso e divino de fazer milagres (cfr. Jo 2, 1-11).
Pois, os milagres que Jesus realizou eram obras e sinais de Cristo, enquanto Filho de Deus, para despertar em nós a nossa fé, a fim de que reconheçamos Jesus Cristo na sua natureza divina de Filho de Deus. Como declarou São João, depois de Jesus ter realizado o milagre da água transformada em vinho, dizendo: “Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele” (Jo 2, 11).
Esta fé que recebemos de Deus ilumina a nossa inteligência nas coisas espirituais, tanto naquilo que se refere a Deus, quanto ao Maligno. Por isso, esta fé nos auxilia a praticar o bem, que vem de Deus, e a nos precaver contra mal, que vem do Maligno, como disse são João: “Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca; aquele que é gerado por Deus, ele o guarda, e o Maligno não o pode atingir. Nós sabemos que somos de Deus ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno. Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna” (1Jo 5, 18-20).
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