Naqueles dias, 24Ana, logo que o desmamou, levou consigo Samuel à casa do Senhor em Silo, e mais um novilho de três anos, três arrobas de farinha e um odre de vinho. O menino, porém, era ainda uma criança. 25Depois de sacrificarem o novilho, apresentaram o menino a Eli. 26E Ana disse-lhe: “Ouve, meu senhor, por tua vida, eu sou a mulher que esteve aqui orando ao Senhor, na tua presença. 27Eis o menino por quem eu pedi, e o Senhor ouviu a minha súplica. 28Portanto, eu também o ofereço ao Senhor, a fim de que só a ele sirva em todos os dias da sua vida”.
E adoraram o Senhor.
Exulta no Senhor meu coração, * e se eleva a minha fronte no meu Deus; Minha boca desafia os meus rivais * porque me alegro com a vossa salvação. 4O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, * mas os fracos se vestiram de vigor. 5Os saciados se empregaram por um pão, * mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, * mas a mãe de muitos filhos definhou. 6É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, * faz descer à sepultura e faz voltar; 7é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, * é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
Caríssimos irmãos e irmãs! A Liturgia da Palavra de hoje quer despertar em nós aquela piedosa expectativa pelo nascimento de Jesus. Este menino fora prometido pelos antigos profetas, e, finalmente, chegara o tempo estabelecido por Deus para o seu nascimento. E ele viria a este mundo mediante o seio virginal de Maria Santíssima.
Samuel, além de ser eleito por Deus para ser profeta, também se tornou figura do Messias, que deveria nascer como fruto do dom divino, e não apenas a partir da força da natureza humana. Ana, que era estéril, recebeu a graça de ter um filho – Samuel -, como prêmio de sua piedade e de sua fé. Tornou-se, assim, figura profética de Maria, a sempre Virgem Santíssima, que haveria de ter um filho – Jesus Cristo, o Filho de Deus – como prêmio de sua piedade, santidade e fé! Ambas receberam de Deus a graça de ter um filho, por atraírem sobre si os olhares favoráveis do Senhor, devido à sua humildade, à sua piedade e ao seu amor a Deus! Por isso, tanto Ana quanto Maria, se tornaram modelos de mulher, de mãe, de fiel cristã e de serva do Senhor!
Ana, trazendo o seu filho nos braços, veio ao Templo de Silo; exultando de alegria no Senhor, elevou a Deus a seguinte oração: “Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus; Minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou. É o Senhor quem dá a morte e dá a vida ;é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta (1Sm 2, 1-3; 6-7).
Maria, por sua vez, maravilhada com as grandes obras que o Senhor fizera em seu favor, trazendo em seu ceio o Salvador, elevou a Deus o seguinte canto: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo” (Lc 1, 46-49).
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