Naqueles dias, 1nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; 2sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; 3no temor do Senhor encontra ele seu prazer. Ele não julgará pelas aparências que vê nem decidirá somente por ouvir dizer; 4mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos; fustigará a terra com a força da sua palavra e destruirá o mau com o sopro dos lábios. 5Cingirá a cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade.
1Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, * vossa justiça ao descendente da realeza! 2Com justiça ele governe o vosso povo, * com equidade ele julgue os vossos pobres. 7Nos seus dias a justiça florirá * e grande paz, até que a lua perca o brilho! 8De mar a mar estenderá o seu domínio, * e desde o rio até os confins de toda a terra! Terá pena do indigente e do infeliz, * e a vida dos humildes salvará.
Irmãos, 4tudo o que outrora foi escrito, foi escrito para nossa instrução, para que, pela nossa constância e pelo conforto espiritual das Escrituras, tenhamos firme esperança. 5O Deus que dá constância e conforto vos dê a graça da harmonia e concórdia, uns com os outros, como ensina Cristo Jesus. 6Assim, tendo como que um só coração e a uma só voz, glorificareis o Deus e Pai do Senhor nosso, Jesus Cristo. 7Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo vos acolheu, para a glória de Deus.
Preparai o caminho do Senhor; endireitai suas veredas. Toda a carne há de ver a salvação do nosso Deus.
Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia: 2“Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 3João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!” 5Os moradores de Jerusalém, de toda a Judéia e de todos os lugares em volta do rio Jordão vinham ao encontro de João. 6Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio Jordão. 7Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes: “Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar? 8Produzi frutos que provem a vossa conversão. 9Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é nosso pai’, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão. 10O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada no fogo. 11Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de carregar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Caríssimos irmãos! Neste segundo domingo do advento, a Liturgia da Palavra apresenta-nos João Batista, o maior de todos os profetas. Todas as profecias que Isaías anunciara sobre o Messias, que haveria de vir num futuro incerto e longínquo, João Batista, retomando as mesmas profecias de Isaías, anunciava abertamente de que o Messias já fora enviado e que estava no meio do povo.
João Batista andava por todo lado proclamando o seu Evangelho, convocando as pessoas a acolherem Jesus Cisto com fé e com um coração purificado, dizendo: Preparai o caminho do Senhor; endireitai suas veredas. Toda a carne há de ver a salvação do nosso Deus” (Lc 3, 4; 6).
Segundo João Batista, para poder ver o Messias e reconhecê-lo seriam necessários alguns requisitos fundamentais, tais como: 1º – Que as pessoas se arrependessem de seus pecados, a partir de práticas sinceras de penitência, através do batismo de conversão. “Eis que, naqueles dias, João Batista apareceu pregando no deserto da Judéia, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. (Mt, 3, 1-2). Por isso, ele pregava um batismo de penitência e de conversão, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!” Os moradores de Jerusalém, de toda a Judéia e de todos os lugares em volta do rio Jordão vinham ao encontro de João. Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio Jordão” (Mt 3, 2-6). João exigia daqueles que vinham se batizar, a intensão sincera e verdadeira de quem, de fato, estava disposto a se converter e se purificar dos seus pecados.
2º – Devia deixar-se iluminar pela fé no Senhor Jesus Cristo, e acolher o seu Evangelho de Salvação! Como disse o profeta Isaías: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!” (Mt 3, 3). Pois, “Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de carregar suas sandálias” (Mt 3, 11).
3º – Deveria acolher o Espírito Santo que seria enviado pelo Messias, na hora de seu batismo. Pois, segundo as palavras de João Batista: “Ele, o Messias, vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3, 11). Ou ainda conforme o profeta Isaías: “Naqueles dias, nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; no temor do Senhor encontra ele seu prazer” (Is 11, 1-3).
E assim, todos aqueles que acolhessem Jesus Cristo com fé, humildade e mansidão, seriam governados por ele na paz, na justiça e na harmonia, como disse o profeta: “Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará” (Sl 71, 2; 7-8; 12). Ou ainda, como disse São Paulo aos cristãos de Roma, de que todos aqueles que se fizeram discípulos de Cristo, sigam perseverantes no caminho de salvação e convivam com os irmãos na harmonia e na paz. Pois, como disse Paulo: “o Deus que dá constância e conforto vos dê a graça da harmonia e concórdia, uns com os outros, como ensina Cristo Jesus. Assim, tendo como que um só coração e a uma só voz, glorificareis o Deus e Pai do Senhor nosso, Jesus Cristo” (Rm 15, 5-6).
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