Muitos sinais e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os fiéis se reuniam, com muita união, no Pórtico de Salomão, 13Nenhum dos outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito. 14Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres. 15Chegavam a transportar para as praças os doentes em camas e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra tocasse alguns deles. 16A multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e pessoas atormentadas por maus espíritos. E todos eram curados.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” 2A casa de Israel agora o diga:* “Eterna é a sua misericórdia!” 3A casa de Aarão agora o diga:* “Eterna é a sua misericórdia!” 4Os que temem o Senhor agora o digam:* “Eterna é a sua misericórdia!” 22“A pedra que os pedreiros rejeitaram,* tornou-se agora a pedra angular. 23Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:* Que maravilhas ele fez a nossos olhos! 24Este é o dia que o Senhor fez para nós,* alegremo-nos e nele exultemos! 25Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação,* ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” 26Bendito seja, em nome do Senhor,* aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos.* 27Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!
Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no reino e na perseverança em Jesus, fui levado à ilha de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho que eu dava de Jesus. 10No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11a qual dizia: “O que vais ver, escreve-o num livro. 12Então voltei-me para ver quem estava falando; e ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. 13No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. 17Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele colocou sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o Último, 18aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos. 19Escreve pois o que viste, aquilo que está acontecendo e que vai acontecer depois.
“Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creram sem ter visto!”
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois destas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. 24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!”. Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem- aventurados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
Caríssimos irmãos e irmãs do Cristo Ressuscitado e Misericordioso! Neste segundo Domingo da Páscoa a Liturgia da Palavra quer destacar a Misericórdia como a expressão principal e genuína do Cristo Ressuscitado! Pelo sacrifício de Cristo na Cruz, tornou possível a nossa redenção e o perdão dos nossos pecados. Bem como, pela misericórdia de Deus e na força da ressurreição de Cristo tornou possível a nossa ressurreição e a nossa salvação!
Por isso, irmãos, abramos nossos corações num hino de louvor ao Salvador ressuscitado, dizendo: “Os que temem o Senhor agora o digam: ‘Eterna é a sua misericórdia’. A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação,”(Sl 117, 4; 22-25)! De fato! Que maravilhas fez o Senhor Deus no meio de nós! Ele, o nosso Senhor Jesus Cristo, que fora rejeitado por todos, passando pela mais profunda e tenebrosa ignomínia e humilhação, foi erguido pela mão poderosa de Deus à mais elevada exaltação e glória! Aquele que fora crucificado e conduzido à mansão dos mortos, ressuscitou! Ele agora vive para sempre, revestido de imortalidade, de majestade e da sua divindade, como nosso redentor e salvador.
Naquele mesmo dia da sua ressurreição, o Senhor Ressuscitado apareceu aos seus discípulos que estavam todos reunidos no Cenáculo. Assim como nos relatou o evangelista João: “Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois destas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor” (Jo 20, 19-20). Deste modo, depois de mostrar-se visível em seu corpo ressuscitado, saudou os apóstolos e apresentou-lhes os sinais que testemunhavam o seu sacrifício na Cruz.
E neste momento, Tomé protagonizou um dos fatos mais importantes neste encontro místico com o Senhor Jesus Ressuscitado. Ele mostrou que sem a fé não é possível ver a Jesus Cristo Ressuscitado, na sua condição de Senhor e Deus. Deste modo, “oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. E disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”. Jesus, então, lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem- aventurados os que creram sem terem visto” (Jo 20, 26-29)!” Assim sendo, Tomé vendo os sinais da crucificação no corpo de Jesus, acreditou no Cristo Ressuscitado, professando sua fé em Jesus Cristo como Senhor e Deus!
Depois de testemunharem a ressurreição de Jesus, os Apóstolos saíram em missão, anunciando o Cristo Ressuscitado. “Muitos sinais e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres” (At 5, 12; 14).
Por último, o Apóstolo São João nos relatou em seu livro do Apocalipse que ele teve a graça de ver Jesus Cristo revestido de glória e majestade, quando estava preso na ilha de Patmos, dizendo o seguinte: “No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, Então voltei-me para ver quem estava falando. No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. Então ele disse: “Não tenhas medo. Eu sou o Primeiro e o Último, aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos” (Ap 1, 10; 12-13; 17-18).
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