Isto diz o Senhor sobre Ciro, seu Ungido: “Tomei-o pela mão para submeter os povos ao seu domínio, dobrar o orgulho dos reis, abrir todas as portas à sua marcha, e para não deixar trancar os portões. 4Por causa de meu servo Jacó, e de meu eleito Israel, chamei-te pelo nome; reservei-te, e não me reconheceste. 5Eu sou o Senhor, não existe outro: fora de mim não há deus. Armei-te guerreiro, sem me reconheceres, 6para que todos saibam, do oriente ao ocidente,
que fora de mim outro não existe. Eu sou o Senhor, não há outro”.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * 2cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! 3manifestai a sua glória entre as nações, * e entre os povos do universo seus prodígios! 4Pois Deus é grande e muito digno de louvor,* é mais terrível e maior que os outros deuses, 5porque um nada são os deuses dos pagãos. * Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus. 7Ó família das nações, dai ao Senhor, *ó nações, dai ao Senhor poder e glória, 8dai-lhe a glória que é devida ao seu nome! * Oferecei um sacrifício nos seus átrios. 9Adorai-o no esplendor da santidade, * terra inteira, estremecei diante dele! 10Publicai entre as nações: “Reina o Senhor!” * pois os povos ele julga com justiça. 6para que todos saibam, do oriente ao ocidente, que fora de mim outro não existe. Eu sou o Senhor, não há outro”.
Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses, a vós, graça e paz! 2Damos graças a Deus por todos vós, lembrando-vos sempre em nossas orações. 3Diante de Deus, nosso Pai, recordamos sem cessar a atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. 4Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do número dos escolhidos. 5Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso, com toda a abundância.
Naquele tempo, 15Os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. 16Então mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. 17Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?” 18Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? 19Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda. 20E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” 21Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.
Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo nosso Senhor! A Liturgia da Palavra deste domingo quer fortalecer-nos na fé genuinamente cristã, que recebemos dos apóstolos e do Espírito Santo. Como dizia São Paulo, elogiando a fé dos nossos irmãos tessalonicenses, dizendo: “Diante de Deus nosso Pai, recordamos sem cessar a atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 1, 3). Da mesma forma como eles, nós também acreditamos que fomos eleitos e agraciados por Deus, por termos recebido de sua Igreja o Evangelho da Salvação, com o auxílio das graças do Espírito Santo, conforme as palavras de Paulo, que dizia: “Sabemos, irmãos amados por Deus, que sois do número dos escolhidos. Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso, com toda a abundância” (1Ts 1 4-5). O nosso Senhor Jesus Cristo, no Evangelho que acabamos de ouvir, conseguiu desbaratar as artimanhas dos fariseus com uma sabedoria prodigiosa. Com isso ele demonstrou que trazia uma inteligência superior e divina, escondida sob a sua natureza humana, quando ele deu a seguinte resposta aos incrédulos e malvados fariseus, dizendo: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda. E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22, 18-21). Em tempos antigos, conforme o testemunho do profeta Isaías, Deus se serviu de um rei pagão, Ciro, o rei dos Persas, para que, através deste rei pagão, todos os povos acreditassem que existe em todo o mundo um só Deus e Senhor, e que não há outro, conforme as palavras de Isaías: “Isto diz o Senhor sobre Ciro, seu Ungido: Por causa de meu servo Jacó, e de meu eleito Israel, chamei-te pelo nome; reservei-te, e não me reconheceste. Eu sou o Senhor, não existe outro: fora de mim não há deus. Armei-te guerreiro, sem me reconheceres, para que todos saibam, do oriente ao ocidente, que fora de mim outro não existe. Eu sou o Senhor, não há outro” (Is 45, 3-6). Somente este Deus e Senhor merece ser louvado e glorificado, com toda fé, como disse o Salmista: “Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios! Pois Deus é grande e muito digno de louvor, é mais terrível e maior que os outros deuses, porque um nada são os deuses dos pagãos. Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus. Ó família das nações, dai ao Senhor, ó nações, dai ao Senhor poder e glória” (Sl 95, 2-7).
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