Naqueles dias, 8Pedro, cheio do Espírito Santo, disse: “Chefes do povo e anciãos: 9hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, — aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos — que este homem está curado, diante de vós. 11Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. 12Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”.
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * “Eterna é a sua misericórdia!” 8É melhor buscar refúgio no Senhor, * do que pôr no ser humano a esperança; 9é melhor buscar refúgio no Senhor, * do que contar com os poderosos deste mundo! 21Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes * e vos tornastes para mim o Salvador! 22A pedra que os pedreiros rejeitaram, * tornou-se agora a pedra angular. 23Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: * Que maravilhas ele fez a nossos olhos! 26Bendito seja, em nome do Senhor, * aquele que em seus átrios vai entrando! 28Vós sois meu Deus, eu vos bendigo e agradeço! * Vós sois meu Deus, eu vos exalto com louvores! 29Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * “Eterna é a sua misericórdia!”
Caríssimos: 1Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!
Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. 2Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.
Naquele tempo, disse Jesus: 11“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. 12O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. 13Pois ele é apenas um mercenário e não se importa com as ovelhas. 14Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. 16Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. 17É por isso que o Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. 18Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; esta é a ordem que recebi do meu Pai”.
Caríssimos irmãos e irmãs, do Cristo Ressuscitado! A Liturgia da Palavra deste quarto Domingo da Páscoa, dá-nos um luminoso testemunho que Jesus Cristo, graças à sua morte e ressurreição, foi estabelecido por Deus como o único Salvador da humanidade, conforme o testemunho de Pedro, cheio do Espírito Santo, que disse: “Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (At 4, 11-12).
Mas, afinal de contas, caros irmãos, de que forma Jesus Cristo é o nosso Salvador? Ele se tornou nosso único Salvador por nos proteger e salvar do nosso maior inimigo, que nos devora e mata, que é a “Morte”. É deste inimigo que ele nos livra e salva! Portanto, Jesus é o único que nos salva da morte! E ele se tornou nosso Salvador quando ele mesmo, à nossa frente, enfrentou corajosamente a morte, matando a morte, na sua morte de Cruz e na sua Ressurreição. Ou seja, depois de sua morte, Jesus ressuscitado trouxe, glorioso, a morte em seu triunfo! Uma vez Cristo ressuscitando da morte, salvou a todos aqueles que vierem a morrer unidos a ele, numa morte semelhante a dele; e, assim, concedeu a estes a salvação e a ressurreição para a vida eterna, junto dele.
Tudo isto Jesus nos explicou usando a metáfora do pastor e das suas ovelhas. Para explicar este mistério da salvação, Jesus se apresentou como o “Bom Pastor” que possui as “suas ovelhas” e “dá a sua vida por elas”. E a “Morte” é aquele inimigo – aquele lobo devorador -, que ataca e mata as ovelhas. Somente Jesus, o Bom Pastor, pode nos salvar deste inimigo mortal. Por isso, Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. É por isso que o Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente” (Jo 10, 11-17).
Além de sermos ovelhas do rebanho de nosso Salvador, o Bom Pastor, nós fomos adotados por ele como filhos, para vivermos eternamente na sua casa, conforme as palavras de São João, que disse: “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é” (1Jo 3, 1-2).
Assim, todos nós que fomos chamados a ser ovelhas do rebanho do único Salvador e Bom pastor, cantemos juntos: “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” É melhor buscar refúgio no Senhor, do que pôr no ser humano a esperança! Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador! Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Vós sois meu Deus, eu vos exalto com louvores” (Sl 117, 1; 8-9; 26)!
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